A companhia de agronegócio norte-americana Monsanto registrou lucro líquido de US$ 1,67 bilhão (US$ 3,15 por ação) no segundo trimestre fiscal, encerrado em 28 de fevereiro. O montante é 13% superior ao US$ 1,48 bilhão (US$ 2,74 por ação) obtido em igual intervalo do ano passado. De acordo com a empresa, margens melhores e vendas em bom volume de sementes de soja contribuíram para o resultado.
A receita cresceu 6,6% no segundo trimestre fiscal, para US$ 5,83 bilhões. Analistas ouvidos pela Thomson Reuters esperavam lucro líquido de US$ 3,07 por ação e receita de US$ 5,8 bilhões. A margem bruta variou de 56,1% para 59,1%, com o custo dos produtos diminuindo 0,7% no período.
Conforme o balanço da companhia, as vendas de sementes tiveram incremento de 6,9%, para US$ 4,65 bilhões. As sementes de milho, que respondem pela maior parte da receita do segmento, registraram vendas 4,1% maiores, enquanto que as de soja saltaram 21%. As vendas do setor de produtividade agrícola, que compreende produtos de proteção a lavouras e herbicidas, aumentaram 5,2%, para US$ 1,18 bilhão.
Com relação à meta para o restante do ano, a Monsanto avalia que as vendas continuarão firmes, devendo enfraquecer apenas no quarto trimestre fiscal em relação aos de outros anos.
A Monsanto anunciou também que concluiu a aquisição da empresa Climate Corp. por US$ 930 milhões. Com a compra, anunciada inicialmente em novembro, a Monsanto passará a oferecer serviços de agricultura de precisão a seus clientes, diversificando, com isso, sua área de atuação. Esse tipo de serviço está com a demanda aquecida nos Estados Unidos, principalmente com a queda das cotações de commodities agrícolas após a seca de 2012. A tecnologia também já atraiu o interesse de concorrentes, como DuPont e Dow Chemical.
Veículo: A Tarde - BA