A produção de balas e derivados fechou 2013 em alta, mas o consumo ficou estável, segundo balanço da Abicab (entidade do setor).No ano passado, foram produzidas 533 mil toneladas, 12% a mais que em 2012, quando 476 mil toneladas deixaram as fábricas do país. O consumo cresceu 1,3%.
"As exportações responderam por praticamente todo o crescimento, por conta do câmbio elevado e do preço do açúcar. A demanda interna, porém, ficou inalterada", afirma Carlos Barion, vice-presidente da associação."Temos um grande potencial para exportação. As indústrias estão bem equipadas e o país é um grande produtor de açúcar", diz Barion.
"No início do ano 2000, fomos o terceiro maior exportador de balas, mas perdemos competitividade", acrescenta o executivo.Entre as subcategorias, as balas duras tiveram uma queda de 12% no volume produzido e uma redução de 5% no valor de venda, de acordo com o levantamento.
Com um maior preço praticado no mercado, as balas de gelatina tiveram uma elevação de cerca de 25% em valor de venda.Neste ano, o foco de atuação do setor será no aumento da inovação na categoria de balas e derivados, com o objetivo de incrementar o valor e a atratividade dos produtos em relação ao que é produzido em outros país.
"Nosso desafio é fazer com que as balas brasileiras tenham o mesmo padrão de qualidade e reconhecimento que um chocolate suíço ou um café colombiano."
Veículo: Folha de S. Paulo