O mercado brasileiro de milho teve um perfil de preços em queda no mês de maio. O comprador em vantagem, e o produtor, em geral, perderam boas oportunidades de negociar de maneira antecipada no início do ano. Nesse contexto, os preços devem apresentar novas quedas durante os meses de junho e julho, quando haverá maior disponibilidade de milho safrinha. A avaliação é da consultoria Safras & Mercado.
Segundo levantamento da consultoria, a colheita de milho da safra verão 2013/14 atingiu, até 23 de maio, 97,8% da área cultivada de 5,162 milhões de hectares. Os trabalhos de colheita ainda não foram concluídos apenas em Santa Catarina e em Minas Gerais, com 1% e 4% da área, respectivamente, para serem colhidas. No mesmo período do ano passado, a colheita estava completa em 94,8% dos 5,878 milhões de hectares cultivados.
As exportações de milho do Brasil renderam US$ 21 milhões até a quarta semana de maio (16 dias úteis), com média diária de US$ 1,3 milhões. A quantidade total de milho exportada pelo país chegou a 91,2 mil toneladas, com média diária de 5,7 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 230,4.
Entre abril e maio, houve uma baixa de 78,9% no valor médio exportado, uma desvalorização de 79,7% na quantidade e uma alta de 4% no preço médio. Na relação entre maio de 2014 e o mesmo mês de 2013, houve baixa de 64,8% no valor total exportado, recuo de 56,6% na quantidade total e desvalorização de 18,9% no preço médio.
A média mensal de preços em maio no porto de Paranaguá foi de R$ 29,14 e em Santos, valor de R$ 27,96.
No Estado do Paraná, a cotação em Cascavel ficou em R$ 24,42. Em São Paulo, preço ficou a R$ 27,07 na Mogiana. Em Campinas CIF, a cotação ficou a R$ 29,04. No Rio Grande do Sul, preço a R$ 27,86, em Erechim. Em Minas Gerais, preço em Uberlândia ficou em R$ 26,50. Em Goiás, preços em R$ 24,18 a saca, em Rio Verde. Em Mato Grosso, preço a R$ 19,63, em Rondonópolis.
Veículo: Diário do Comércio - MG