O mercado de milho brasileiro teve preços em queda e poucos negócios no mês de junho. Isso se deve ao início da colheita da safrinha no país e da fraca presença do comprador no processo da comercialização. Segundo o analista de Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, o consumidor está bem posicionado e aguarda preços mais acessíveis para então fazer aquisições ou então realizar compras pontuais quando o preço ceder um pouco.
Outro ponto no mês de junho foi a valorização cambial. A tendência para o próximo mês é de continuar nesse ritmo: morosidade nas compras e preços ligeiramente mais baixos, diante do crescimento de ofertas advindas da colheita da 2ª safra de milho.
Segundo informações de Safras & Mercado, IBGE, cooperativas, indústrias e produtores, a área da 2ª safra do Brasil deve subir 0,5% em 2014 em relação ao ano passado. A área deve passar de 7,993 milhões de hectares de 2013 para 8,033 milhões de hectares neste ano.
A área que teve maior variação positiva foi Goiás, de 994,1 mil hectares para 1,260 milhão de hectares, o equivalente a um avanço de 26,8%. A segunda região que teve maior avanço de área foi Mato Grosso do Sul - de 1,233 milhão de hectares para 1,421 milhão de hectares-, o correspondente a uma alta de 15,3%. O terceiro maior avanço de área foi no Estado de São Paulo, na região Sorocabana, com área de 207,1 mil hectares para 232,4 mil ha, o equivalente a uma alta de 12,2%.
A média mensal de preços em junho no porto de Paranaguá esteve em R$ 26,99 e em Santos a R$ 25,58. No Estado do Paraná, a cotação em Cascavel ficou em R$ 23. Em São Paulo, preço ficou a R$ 24,65, na Mogiana. Em Campinas CIF, a cotação ficou em R$ 26,85. No Rio Grande do Sul, preço a R$ 26,71, em Erechim. Em Minas Gerais, preço em Uberlândia em R$ 24,29. Em Goiás, preço a R$ 21,09, em Rio Verde. Em Mato Grosso, preço em R$ 16,35, em Rondonópolis. (DA REDAÇÃO)
Veículo: Diário do Comércio - MG