Varejos de Santa Catarina realizam ações para liquidar saldos de inverno e estimular vendas do Dia dos Pais no Estado
O Dia dos Pais promete ser rentável para o comércio catarinense. De acordo com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina (Fecomércio-SC), a expectativa de gasto médio chega a R$ 166,44 no Estado.
Mesmo com a expectativa aquecida, os shoppings do Estado apostam em liquidações e promoções para incentivar as compras. Carro importado, equipamentos eletrônicos, viagem em cruzeiro e até entradas para o Grande Prêmio de Fórmula 1 estão entre os mimos que serão sorteados para os clientes dos principais shoppings de Santa Catarina.
A procura por presentes aumenta normalmente duas semanas antes de datas comemorativas. No Dia dos Pais não é diferente. Por isso, muitos shoppings abusam das liquidações nesses períodos. No Iguatemi, em Florianópolis, os descontos podem chegar a 70%, e depois pai e filho ainda podem descansar em um cruzeiro pela costa brasileira.
– Nosso shopping tem uma presença muito forte de lojas de marcas masculinas. Esperamos que as vendas melhorem entre 30% e 40% entre o dia 28 e o dia 10 de agosto, véspera do Dia dos Pais – explicou Tavane Sakamoto, gerente de marketing do Iguatemi Florianópolis.
Além de liquidações, o Grupo Almeida Júnior, que tem cinco shoppings em Santa catarina, aposta na velocidade para atrair mais clientes. Segundo Monique Campos, superintendente de marketing corporativo da empresa, a data é umas das mais importantes do ano:
– É a nossa quarta melhor época de vendas, atrás apenas dos dias das Mães, Namorados e Natal. Fizemos uma pesquisa e verificamos que, depois do futebol, esportes a motor eram a preferência de pais, então estamos oferecendo essa experiência.
A Pesquisa de Intenção de Compras do Dia dos Pais 2014, divulgada ontem pela Fecomércio-SC e pela FCDL-SC, mostra que o catarinense está disposto a gastar mais do que em 2013.
– É importante lembrar que isso é uma pesquisa de intenção de compra, que normalmente ficar 30% abaixo dos negócios realizados – diz Maurício Mulinari, economista da Fecomércio-SC.
Veículo: Diário Catarinense