O uso das sementes transgênicas na cultura do algodão também foi ampliado em Minas Gerais. Enquanto na safra 2013/14 a adoção abrangia 58,8% da área destinada ao produto, na safra atual, o índice subiu para 66,5%. Os dados são do segundo levantamento de adoção de biotecnologia na safra 2014/15, elaborado pela Céleres.
A disponibilização de mais sementes para o mercado é a principal justificativa para o aumento do uso. As sementes mais utilizadas são as resistentes a insetos, 36,5%, seguida pelas tolerantes a herbicidas, 15,5% e as de dupla aptidão com participação de 14,6%. A área total plantada no Estado é de 20 mil hectares. Destes, 11,76 mil hectares foram semeados com transgênicos.
"No caso do algodão, o uso da biotecnologia ainda tem muito espaço para crescer já que a adoção foi mais lenta que nas demais culturas. Percebemos que quanto mais as empresas investem e lançam novas cultivares com maior eficácia, mais rápida é a reposta dos produtores em utilizar as mesmas. Assim como na soja e no milho, a maior resistência e a facilidade de manejo favorecem a produtividade e reduzem os custos de produção", explicou o analista de agronegócio da Céleres, Jorge Attie. (MV)
Veículo: Diário do Comércio - MG