Maior contribuição para alta partiu dos preços dos alimentos, diz a FGV. IPC-S passou de 0,88% no final de dezembro para 0,99% no início de 2016.
O tomate ficou quase 16% mais caro na primeira semana de janeiro de 2016, pressionando o avanço da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), que passou de 0,88% no final de dezembro para 0,99%, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).
A maior contribuição partiu do grupo de gastos relativos à alimentação (de 1,75% para 1,92%), com destaque para o comportamento das hortaliças e legumes, cuja taxa passou de 8,46% para 10,53%.
Também aumentaram os preços os grupos educação, leitura e recreação (de 0,80% para 1,27%), habitação (de 0,37% para 0,45%), transportes (de 0,80% para 0,85%), comunicação (de 0,10% para 0,25%) e despesas diversas (de 0,42% para 0,73%).
Na contramão, subiram menos os grupos saúde e cuidados pessoais (de 0,67% para 0,62%) e vestuário (de 1,01% para 0,81%).
Veja a variação de alguns itens:
Artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,88% para 0,67%)
Roupas (de 1,20% para 0,86%)
Cursos formais (de 0,00% para 1,75%)
Empregados domésticos (de 0,26% para 0,66%)
Tarifa de ônibus urbano (de 0,35% para 1,30%)
Mensalidade para TV por assinatura (de 0,42% para 1,04%)
Cigarros (de 0,00% para 0,51%)
Veículo: Portal G1