As previsões da safra agrícola do País para este ano vêm caindo mês após mês com redução tanto na produção de grãos como na área a ser colhida. A constatação é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou ontem novas previsões do 9º Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) relativas ao mês de setembro.
Para a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas, a produção total deverá fechar o ano em 183,9 milhões de toneladas, resultado 12,3% inferior à safra recorde obtida em 2015, que foi de 209,6 milhões de toneladas.
Os números indicam que, em termos absolutos, a produção será 25,7 milhões de toneladas menor do que a produção obtida na safra anterior. Em relação às estimativas de agosto feitas pelo instituto, também significa queda de 1,2%, uma redução de 2,2 milhões de toneladas.
A predominância dos produtos continua sendo de arroz, milho e soja, os três que, juntos, representam 92,6% da estimativa da produção e 87,9% da área a ser colhida. Se por um lado há crescimento de 2,8% nas estimativas de produção para a área de soja, haverá retração de 1,3% na área do milho e de 9,7% na de arroz.
No que se refere à produção, as avaliações foram negativas em todas as três safras. A maior queda ocorrerá na produção de milho, que será 25,2% menor do que a do ano passado; seguida da safra de arroz, menor 14,9%; e pela de soja – menor 1,3%, quando comparadas a 2015. (ABr)
Veículo: Diário do Comércio - MG