Os preços de milho caíram na maior parte das regiões acompanhadas pelo Cepea, influenciados pelo arrefecimento da demanda e pelo maior interesse vendedor. Já nas regiões consumidoras, como o Nordeste e o Rio Grande do Sul, os valores são sustentados pela baixa disponibilidade do cereal neste momento. Muitos vendedores consultados pelo Cepea precisam “fazer caixa”, tendo em vista que dívidas de custeio da temporada passada devem vencer até o final de setembro e que há necessidade de compras de insumos para a nova safra de verão.
Quanto à demanda, compradores domésticos se mostram abastecidos para o curto prazo. Na região consumidora de Campinas (SP), a maior oferta tem pressionado as cotações. De 14 a 21 de setembro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa caiu 2,8%, fechando a R$ 39,60/sc de 60 kg na sexta-feira, 21. No front externo, a menor competitividade do cereal brasileiro tem limitado as exportações – o milho nacional é comercializado a valor 25% superior ao dos Estados Unidos e 10% acima do da Argentina.
Fonte: Cepea