São Paulo - Um levantamento apontou que o número de famílias no Rio de Janeiro com contas em atraso caiu de 23,9%, em agosto, para 23,1% no mês de setembro – mais ainda representam 546.400 inadimplentes.
O estudo, liderado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Rio de Janeiro (Fecomércio RJ) e apurados pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), ainda indica uma redução em comparação com setembro de 2017, quando a fatia era de 33,1%, representando 780 mil famílias com contas atrasadas.
O endividamento considera compromissos (com ou sem atraso) no cartão de crédito, cheque (especial e pré-datado), empréstimos (pessoais e consignados) e financiamentos (carnês, carro e imóvel). Para um terço dos consumidores entrevistados (33,4%), o comprometimento com estas dívidas é de mais de um ano à frente.
Segundo o levantamento da Fecomércio RJ, o cartão de crédito é a modalidade mais mencionada na contração de dívidas, utilizado por 74,5% das famílias e com aumento em relação ao mês anterior, quando foi listado por 72,1% dos entrevistados.
Em seguida, as principais dívidas listadas em setembro foram: carnês e financiamento de carro (11,5% cada), crédito pessoal (11%), financiamento de imóvel (10,6%), cheque especial (7,7%) e crédito consignado (4,4%).
Os endividamentos de veículos e imóveis vêm apresentando crescimento regular nos últimos meses. O percentual de famílias que afirmaram ter financiamento de carro é o maior desde janeiro de 2016. Já no que diz respeito a solicitação de crédito para imóveis, é o maior número da série histórica vigente, desde janeiro de 2013.
Fonte: DCI