Em suas primeiras previsões de 2019 para a safra corrente, a CONAB estimou que a produção de milho pode, pela segunda vez, superar os 90 milhões de toneladas. O volume ora previsto – 91,190 milhões de toneladas – significa incremento de, praticamente, 13% sobre os 80,786 milhões de toneladas estimados para a safra passada, mas ficará quase 7% aquém dos 97,843 milhões de toneladas de safra 2016/2017, recorde histórico.
Pelas previsões atuais, a primeira safra – que já foi a safra principal – aumentará menos de 2,5%. Porque, a despeito de uma expansão próxima de 7% no Centro-Sul, o volume das Regiões Norte e Nordeste tende a recuar mais de 11%.
Neste caso, as perspectivas são melhores para a segunda safra – outrora, “safrinha” – para a qual se projeta incremento próximo de 50%. E como o projetado para o Centro-Sul é um aumento superior a 16%, a produção total da segunda safra pode ficar 18% acima da registrada na safra 2017/18.
Notar, de toda forma, que 70% do volume total previsto para a safra corrente deve vir da “safrinha”. Ou seja: é um volume que, mesmo estando definidas as intenções de plantio, vai depender das condições climáticas (colheita entre junho e novembro no Norte/Nordeste; e entre junho e setembro no Centro-Sul) para se tornar realidade plena.
Que São Pedro nos ajude! Mesmo porque, nas previsões da CONAB, a exportação do produto na presente safra deve atingir 31 milhões de toneladas. É quase um terço a mais que o exportado em 2018 (23,5 milhões/t), podendo representar novo recorde nas vendas externas do grão.
Fonte: AviSite