O Brasil deverá produzir 53,4 milhões de sacas de café em 2019, uma queda de 10,8% ante o recorde de 2018, projetou nesta quinta-feira o IBGE, à medida que o ciclo de produção tende a ser de baixa para o arábica, a variedade mais cultivada no país.
Ainda assim, o volume seria histórico para temporadas de bienalidade negativa, já que o arábica alterna ano de alta com ano de baixa produção.
De acordo com a Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a produção de café arábica neste ano deve ser de 38,2 milhões de sacas, queda de 14,9% na comparação com 2018. A área a ser colhida tende a crescer 0,3%, para 1,5 milhão de hectares.
Minas Gerais, maior produtor de café arábica do país, com 70,1% do total nacional, estima colher 27,3 milhões de sacas, declínio de 13,4%, disse o IBGE. Outros produtores importantes, como São Paulo e Espírito Santo, também estão apresentando estimativas de produção inferiores às de 2018, acrescentou.
Com relação ao robusta, cultivado principalmente no Espírito Santo, o instituto vê uma safra de 15,2 milhões de sacas, aumento de 1,5% na comparação anual. A estimativa de produção especificamente para o Espírito Santo, de 10,1 milhões de sacas, representa aumento de 2,6%, enquanto a de Rondônia, com esperados 2,4 milhões de sacas, de 3,3%.
A safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas em 2019 deve ser 3,1% maior que a do ano passado, somando 233,4 milhões de toneladas, segundo o IBGE.
Fonte: Reuters