O Mercado do Peixe, no bairro Recanto das Palmeiras, registrou movimentação intensa de consumidores na manhã da quarta-feira (06). O local oferece variedade de peixes, camarões e frutos do mar. Como acontece todos os anos, no período de Quaresma, que antecede a Páscoa, grande parte dos brasileiros consome mais pescados, graças à tradição cristã. A venda do peixe terá aumento com a proximidade da Semana Santa. Aliado a isso, supermercados e peixarias reforçaram os estoques.
Para este ano, Antônio Torres, proprietário de um box de pescado no Mercado do Peixe, espera que as vendas aumentem, mesmo o valor do peixe ficando R$ 1,00 mais caro. "Estamos achando este período melhor que o ano passado. Nossa expectativa é vender a mercadoria, principalmente peixe do mar e também de água doce, como a tilápia, que já está saindo bastante. O tambaqui é outro que registra boas vendas. A tendência, neste período, é subir R$ 1, porque o produtor subiu e nós tivemos que subir ", relata o vendedor.
Entre os pescados mais vendidos, estão a tilápia, que o quilo custa R$ 12,00, e o tambaqui, que custa R$ 9,00, o quilo. Outras variedades, como filé de pescada amarela, filé de linguado, cavala e pargo têm preços variados.
Uma orientação básica ao consumidor, de acordo com Antônio Torres, é não pesar o peixe com gelo. "É importante que o cliente observe o peixe por dentro e, aqui, as pessoas veem a qualidade. Nós cortamos e tratamos, porque o peixe congelado só vem quando não temos mais mercadoria", disse. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda aproximadamente o consumo de 12 quilos de peixe por pessoa, por ano.
O vendedor de frutos do mar, Davi Carlos, explica que o camarão também deve ter aumento nas vendas. "O cliente pode levar o Kg do camarão por R$ 30,00 ou optar pelas embalagens fracionadas nas bandejas com 300 gramas, que sai por R$ 10,00", afirma.
A médica Amparo Salmito segue a tradição da igreja de não comer carne na Quarta-feira de Cinzas, mesmo assim, ela já sentiu a inflação sobre o produto. "Somos católicos e seguimos a orientação da Igreja. Já percebi que o preço do peixe está alto e vamos fazer o quê?”, questiona, mas pondera: “Lá em casa só gostamos de pescada amarela".
O pescado que abastece Teresina vem dos estados do Pará, Bahia e Maranhão.Atualmente, o Mercado do Peixe dispõe de 24 boxes e balcões coletivos, emprega em torno de 100 famílias e funciona todos os dias da semana, de 7h00 às 16h. No feriado de Páscoa, o horário de atendimento será estendido e não tem horário fixo, enquanto houver pescado.
Ovos de Páscoa já começam a aparecer nas prateleiras
Outro item que começa a aparecer nas gôndolas dos supermercados é o os ovos de chocolate. Algumas lojas ainda estão sendo decoradas para o período.
O coordenador de fiscalização do Procon, Rafael Quaresma, aconselha o consumidor a pesquisar bastante antes de comprar. "Verificamos diferença de preço de até 50% para o mesmo ovo de Páscoa, em lojas diferentes".
Cabe aos apaixonados por chocolate seguirem as observações feitas no modo de armazenagem, pesagem, temperatura e informações na embalagem dos ovos. (V.P.)
Comércio retorna com promoções
Os consumidores foram ao comércio no centro de Teresina, mesmo na Quarta-feira de Cinzas. A intenção foi aproveitar as promoções do período pós-Carnaval. Mas quem se deu bem mesmo foram os comerciantes, que capricharam nas ofertas, para atrair o público.
As promoções, de certa forma, são para compensar os dias em que o comércio ficou fechado, por conta do Carnaval. Alguns consumidores justificaram a ida ao Centro Comercial, em plena Quarta-feira de Cinzas.
Segundo eles, fica muito mais fácil aproveitar as ofertas, com a sobra do dinheiro, deixado justamente para essa finalidade, o que garante um pouco de economia no bolso.
Os bancos e correspondentes bancários também abriram ao meio-dia e registraram movimentação bastante significativa. Os supermercados voltaram a funcionar ainda no turno da manhã da quarta-feira. Os shoppings retomaram o atendimento ao meio-dia. Ou seja, um comércio pulsante, quando muitos ainda estão na ressaca das festas carnavalescas. (L.M)
Fonte: Meio Norte