Rússia se prepara para habilitar frigoríficos catarinenses de suínos

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BRASÍLIA - A autoridade sanitária russa irá habilitar, nos próximos dias, frigoríficos do Estado de Santa Catarina para exportação de suínos. A informação é do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, que está na Rússia em missão oficial esta semana. Para Stephanes, a decisão consolida o trabalho junto ao governo russo e fortalece a posição do Brasil no mercado externo.

 

O anúncio foi feito durante reunião entre a ministra da Agricultura da Rússia, Elena Skinnik; o chefe do Serviço Veterinário do país, Sergey Dankvert, além de Stephanes, os secretários de Defesa Agropecuária, Inácio Kroetz, e de Relações Internacionais do Agronegócio, Célio Porto, integram a delegação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Até o início da próxima semana, o número de estabelecimentos habilitados será oficializado pelas autoridades russas. Conforme Kroetz, na sequência dessa oficialização, deverão ser autorizados outros frigoríficos catarinenses, que estão em análise pela Rússia.

 

"O anúncio é resultado de entendimentos realizados ao longo dos últimos meses. Recentemente, o Ministério da Agricultura auditou frigoríficos catarinenses, a pedido das autoridades sanitárias da Rússia, o que possibilitou a retomada das exportações de carne suína daquele estado", disse o secretário de Defesa Agropecuária.

 

A missão do Mapa fica na Rússia até a próxima segunda-feira. Na pauta estão assuntos como a ampliação das cotas de exportação de carnes suínas e de frango, reuniões com exportadores de fertilizantes e de trigo e participação no Fórum Mundial de Grãos.

 

De janeiro a abril de 2009, o Brasil exportou 95,2 mil toneladas de carne suína para a Rússia, totalizando US$ 195,9 milhões. Em 2008, os embarques totais dessa carne somaram US$ 799,9 milhões, que representaram 260 mil toneladas.

 

Carne bovina

 

A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) confirmou o status das zonas livres de febre aftosa do Brasil A decisão foi mantida com base nos relatórios fornecidos pelo governo brasileiro. Em 2007, Santa Catarina foi reconhecida como área livre de febre aftosa. Naquele mesmo ano, a Região Centro-Sul também obteve reconhecimento. Em maio do ano passado, mais 11 estados retomaram o reconhecimento, vigente até 2005, como áreas livres da doença com vacinação: Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe, Tocantins e Distrito Federal.

 


Veículo: DCI


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