A crise econômica, impulsionada pelo coronavírus, tem feito com que as marcas próprias sejam procuradas cada vez mais pelos consumidores, não só pelos preços mais atraentes, mas também pelo custo-benefício, já que elas também oferecem produtos de qualidade.
De acordo com a Associação Brasileira de Marcas Próprias e Terceirização (ABMAPRO), a expectativa é de que o setor cresça pelo menos 21%, até o final deste ano. Apenas no primeiro semestre, essas marcas já mostraram que estão em crescimento acelerado, ao ponto de atraírem 2,2 milhões de novos consumidores, de acordo com o levantamento da Kantar.
O estudo revelou inclusive que as marcas próprias cresceram 21,6% no primeiro semestre, se comparado com o mesmo período do ano passado. Já as marcas de outros fabricantes registraram um crescimento menor, de apenas 4%. Os produtos de higiene e beleza, commodities e bebidas foram os mais procurados dentro desse crescimento.
Para a presidente da ABMAPRO, Neide Montesano, a marca própria já pode ser considerada uma tendência de mercado. Elas crescem e continuarão crescendo mais rapidamente do que as convencionais. Sempre digo e reafirmo: a marca própria é um serviço, permite ao trabalhador comprar tudo o que precisa, mas com economia. Sendo assim, elas democratizam o consumo, defende.
Fonte: Super Varejo