A decisão é uma das iniciativas da campanha ‘Beleza Positiva’, que estabelece vários compromissos para suas marcas, como Dove, Rexona e Seda
A Unilever vai abandonar o uso do termo “normal” para seus produtos de beleza e cuidados pessoais. A decisão é uma das iniciativas da campanha ‘Beleza Positiva’, que estabelece vários compromissos e ações para suas marcas, como Dove, Rexona e Seda. A campanha defende uma “nova era de beleza que é igualitária e inclusiva, além de sustentável para o planeta”, diz a empresa.
A campanha faz parte do plano estratégico de sustentabilidade da Unilever, que inclui também iniciativas ambientais e voltadas para saúde e bem-estar. “A decisão de remover o ‘normal’ é uma das muitas etapas que estamos tomando para desafiar os restritos ideais de beleza, enquanto trabalhamos para ajudar a acabar com a discriminação e defender uma visão mais inclusiva da beleza.”
Uma pesquisa realizada pela empresa com 10 mil pessoas em nove países (Brasil, China, Índia, Indonésia, Nigéria, Arábia Saudita, África do Sul, Reino Unido e Estados Unidos) entre os dias 28 de janeiro e 15 de fevereiro de 2021, revelou que o uso da palavra “normal” para descrever tipo de cabelo ou de pele faz com que 56% das pessoas se sintam excluídas.
Somente no Brasil, 58% acreditam que a indústria reforça ideais restritivos em torno do que é considerado o padrão de beleza, e 64% das pessoas se sentem pressionadas a ter uma determinada aparência para se adequar ao que é considerado belo pela sociedade.
O plano pretende que as marcas do portfólio sejam ferramentas para melhorar a saúde e o bem-estar e promover a equidade e a inclusão para 1 bilhão de pessoas por ano até 2030. Para isso, as medias vão se concentrar em: ajudar a acabar com a discriminação na beleza, construindo um portfólio de produtos mais inclusivo; impulsionar a equidade de gênero, incluindo intensificação de programas das marcas, e campanhas para desafiar o “status quo” e acabar com os estereótipos na publicidade; e, por fim, melhorar a saúde e o bem-estar por meio de iniciativas educacionais e com novos focos.
Na frente ambiental, compromete-se a colaborar para a proteção e regeneração de 1,5 milhão de hectares de terras, florestas e oceanos até 2030 e apoio à proibição global de testes em animais até 2023.
Fonte: Valor Econômico