A Confederação Nacional da Indústria (CNI) vai debater, hoje, durante o 3º Encontro Nacional da Indústria (ENAI), uma proposta de reforma tributária pró-crescimento "para adaptar nosso sistema às exigências de competitividade que a economia mundial impõe às empresas brasileiras".
Na visão da CNI, essa reforma deve atender a princípios básicos, como não elevação de carga, simplificação, não-cumulatividade, desoneração do investimento e das exportações, além de impedir a guerra fiscal predatória, promover segurança jurídica e assegurar as garantias do contribuinte.
A Confederação afirma, em nota, que "o desafio da indústria é viabilizar a aprovação da reforma em discussão no Congresso, bem como garantir a implementação de uma legislação complementar que assegure esses princípios". Para debater o tema "Tributação e os Desafios da Indústria", estarão presentes o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Bernard Appy; o presidente da Federação das Indústrias de São Paulo e do Conselho de Política Econômica da CNI, Paulo Skaf; o deputado federal Antônio Palocci; o economista José Roberto Afonso, do Senado Federal; e Carlos Iacia, sócio responsável pela área tributária para a América do Sul da Price Water House Coopers.
O encontro, que será aberto pelo presidente da CNI, Armando Monteiro Neto, reunirá nesta terceira edição cerca de mil empresários, dirigentes sindicais patronais e presidentes das federações estaduais de indústria e das associações setorias que compõem o Fórum Nacional da Indústria.
Veículo: DCI