Órgão antitruste não viu óbice concorrencial na operação
O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou sem restrição o ato de concentração decorrente da compra da GVT pela francesa Vivendi, na sessão desta quarta-feira (23). A operação de compra do controle acionário da operadora de telefonia fixa pelo grupo Vivendi ocorreu em setembro de 2009 e custou R$ 7,2 bilhões.
O relator da matéria, conselheiro Vinícius Marques de Carvalho, acompanhou as análises feitas pela Anatel, pela Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da Fazenda e pela Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça, que não viram risco concorrencial no negócio.
A mesma operação já havia sido aprovada pelo Conselho Diretor da Anatel em janeiro deste ano. A agência reguladora não estabeleceu condicionantes às duas empresas, já que o grupo estrangeiro não dispunha, direta ou indiretamente, de licenças ou outorga para a prestação de serviços de telecomunicações no Brasil.
Tele.Síntese
Fonte: Consumidor RS (23.03.11)