Em O Estado de S. Paulo: Empresas ajudarão a listar importados para controle

Leia em 1min 40s

"O governo pediu ajuda do setor privado para fechar a lista de produtos importados que passará por um controle maior para entrar no Brasil. Em duas semanas, as entidades que formam o Grupo de Avanço da Competitividade (GAC) terão de entregar aos Ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento a relação dos itens. As medidas de defesa comercial voltarão a ser discutidas na próxima reunião do GAC.


O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, disse que a Receita vai melhorar a fiscalização dos importados e poderá ampliar a lista daqueles que precisam passar pelo chamado "canal vermelho" ou pelo "canal cinza", mecanismos mais rigorosos de checagem na alfândega.


Além disso, o governo passará a exigir certificação de qualidade dos importados, assim como ocorre com os brasileiros. "O Inmetro fará uma fiscalização maior das normas técnicas dos importados", disse Andrade. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deve adotar os mesmos procedimentos quando se tratar de importação de alimentos e medicamentos.


O ministro da Fazenda, Guido Mantega pediu aos empresários que tenham o cuidado de não incluir na lista produtos sem similar nacional ou insumos importantes para a indústria brasileira. Os empresários disseram estar havendo uma desindustrialização no País, por causa de importações predatórias.


"Não podemos ser ingênuos na defesa comercial", afirmou o presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), Aguinaldo Diniz Filho. Segundo ele, no caso da indústria têxtil, as importações da China aumentaram 56% em fevereiro, em relação ao mesmo período de 2010.


Produtos para a construção civil, como metais e materiais elétricos, também devem ser alvo dos novos procedimentos, segundo o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), Melvin Fox. Não há, porém, previsão de início da exigência de certificação de qualidade pois ainda não se sabe as dificuldades para que esses procedimentos sejam aplicados. "É defesa comercial, não é protecionismo", disse Fox. / COLABORARAM ADRIANA FERNANDES E EDUARDO RODRIGUES"

 

Fonte: Relaçõesdotrabalho.com.br (24.03.11)


Veja também

Quem reduzir consumo de energia terá bônus na conta, diz secretário

Bônus será para quem economizar 10% de energia com relação a 2020   O Brasil passa pel...

Veja mais
Confaz prorroga até 31 de dezembro a isenção de ICMS sobre transporte no enfrentamento à pandemia

Convênios prorrogados também amparam empresas, autorizando que os estados não exijam o imposto por d...

Veja mais
Mapa estabelece critérios de destinação do leite fora dos padrões

PORTARIA Nº 392, DE 9 DE SETEMBRO DE 2021   Estabelece os critérios de destinação do le...

Veja mais
Empresa não deve indenizar por oferecer descontos apenas a novos clientes

Não há vedação legal para que fornecedores de serviços ofereçam descontos apen...

Veja mais
Justiça do Trabalho é incompetente para execução das contribuições sociais destinadas a terceiros

A 9ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT/RJ), ao julgar um agravo de petiç&...

Veja mais
Corte Especial reafirma possibilidade de uso do agravo de instrumento contra decisão sobre competência

A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) acolheu embargos de divergência e reafirmou o entend...

Veja mais
Partidos questionam MP sobre remoção de conteúdo das redes sociais

Seis legendas buscam no STF a suspensão dos efeitos da norma assinada pelo chefe do Executivo federal.   O...

Veja mais
Consumo das famílias cresce 4,84% em julho, diz ABRAS

Cebola, batata e arroz foram os produtos com maiores quedas no período   O consumo das famílias bra...

Veja mais
Lei que prorroga tributos municipais na epidemia é constitucional, diz TJ-SP

Inexiste reserva de iniciativa de projetos de lei versando sobre matéria tributária, a teor do dispos...

Veja mais