SÃO PAULO – A partir de 1º de setembro, as empresas serão obrigadas a utilizar um novo modelo de registro de ponto eletrônico. Com a medida, o MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) tem como objetivo evitar a fraudes.
A Portaria 1.510/2009 estabelece que o aparelho terá de dispor de um impressora de uso exclusivo e que tenha durabilidade de cinco anos. Além disso, o equipamento deve operar com capacidade ininterrupta por um período de 1.440 horas na ausência de energia, ter uma saída USB e capacidade de memória de registro.
O assunto já foi muito discutido por diversas entidades de diferentes setores da economia e políticos. Muitos alegam que a portaria é desnecessária e causará um prejuízo financeiro para os empregadores. Entretanto, uma pesquisa realizada pelo Instituto AGP revela que a medida foi aprovada tanto pelas empresas, que já trocaram de aparelho, como por seus funcionários.
Sobre o estudo
De acordo com o levantamento, 74% dos empregadores e 78% dos profissionais aprovaram a novidade. Para ambos, o novo relógio melhorou a relação trabalhista porque oferece a sensação de mais segurança.
“A maioria dos entrevistados está trabalhando com o registrador há mais de três meses – tempo suficiente para fazer uma boa avaliação”, explica o diretor do Instituto AGP, Antonio Perina.
A pesquisa revelou ainda que 60% dos profissionais e 70% das empresas se sentem mais protegidos com o novo registro de ponto. Além disso, o relacionamento e a confiança entre ambos melhorou 59%, contra 14% que não acreditam nessa melhora.
A pesquisa indica ainda que o volume de questionamentos relacionados ao pagamento da hora extra diminuiu em 28% dos casos.
21 de julho de 2011 • 08h16 Por: Karla Santana Mamona
Fonte: infomoney.com.br (21.07.11)