Guerra dos celulares

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Abinee critica DPDC por omissão de dados


Mais um capítulo na guerra dos celulares travada no país entre os fabricantes de celulares e o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, do ministério da Justiça.


Os fabricantes reclamam da parcialidade da divulgação dos dados das reclamações de 2010 - feita nesta quarta-feira, 27/07. Segundo a Abinee, entidade que representa os principais fornecedores do mercado - Nokia, Sony Ericsson, Samsung e LG, entre outros - os dados do Cadastro Nacional de Reclamações Fundamentadas de 2010, publicados pelo DPDC - Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor -, órgão do Ministério da Justiça, revelam que as reclamações sobre os aparelhos celulares caíram 17% em relação à última pesquisa realizada em 2009.


Naquele ano, foram registradas 26 mil reclamações, enquanto que, em 2010, o número caiu para pouco mais de 21 mil. Comparando com 2008, quando foram registradas 34 mil reclamações, verifica-se a queda de 35,2%.


Vale ressaltar, também, que essa redução do número de reclamações é inversamente proporcional ao crescimento da base instalada de linhas nos últimos três anos (35,3%), como mostram os dados do DPC e da Anatel.


Destaca-se, ainda, que, de 2008 a 2010, foram comercializados no mercado interno 142 milhões de aparelhos, ao mesmo tempo em que foram registradas 82 mil reclamações. Isto significa que as reclamações representam 0,058% do total de celulares vendidos no país. Mas o DPDC, do ministério da Justiça, colocou os celulares entre os três itens mais reclamados pelos consumidores.


Para a Associação Brasileira da Indústria Elétrica Eletrônica (Abinee) estes resultados demonstram o permanente esforço da indústria de celular estabelecida no país para, cada vez mais, aperfeiçoar o atendimento no pós-venda e a crescente satisfação do consumidor.


Segundo o presidente da entidade, Humberto Barbato, o DPDC falha ao não apresentar à população e à mídia a série histórica da pesquisa, que destaca a melhoria no quadro de reclamações. “Lamento que as informações sejam parciais e os consumidores sejam privados dos dados completos”, enfatiza Barbato.


Convergência Digital


Autor: Ana Paula Lobo 


Fonte: Consumidor RS (28.07.11)

 


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