Diretrizes do Plano ABRAS MAIOR são apresentadas em reuniões no governo federal com ótima repercussão. Projetos conjuntos foram planejados, incluindo a formação de grupos de trabalho
Nesta semana, a Abras apresentou seu Plano de Ação ABRAS MAIOR a diferentes órgãos de governo - Banco Central, Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária ( INCRA) e Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). A plataforma tem como âncora de propostas fazer o setor crescer na geração de empregos e renda para o trabalhador, sendo necessário para tanto trabalhar a desoneração e a simplificação de tributos e processos.
"Nossa proposta, ABRAS MAIOR, é estar de mãos dadas com o governo, ajudando a fortalecer as metas de governo. Vamos colaborar com ideias e soluções. No Banco Central, por exemplo, nós discutimos o problema da inflação. Precisamos desonerar nossos recebíveis, em especial, no que tange o prazo de reembolso dos cartões de crédito, as taxas cobradas pelo cartão de débito e pelos Voucher's. Este é um dos temas principais da nossa plataforma, visando o crescimento do setor de supermercados, por meio da desoneração e da simplificação", explica o presidente da Abras, Fernando Yamada.
Ministério da Indústria e Comércio
O secretário de Comércio e Serviços do MDIC, Humberto Ribeiro, recebeu muito bem o Plano ABRAS MAIOR de geração de emprego e renda nos próximos anos. Na oportunidade, o presidente da Abras detalhou a missão da entidade em procurar desonerar as empresas do setor, por meio de várias iniciativas. Entre os pontos debatidos estavam ações para aprimorar a capacidade de investimento no setor via BNDES; a redução de impostos na compra de equipamentos; a desoneração da folha de pagamento; e a desoneração dos custos com cartões de crédito/débito e voucher's.
O Secretário Humberto Ribeiro apreciou a proposta da Abras e disse que o Ministério soma com o setor dentro do governo em defesa das proposições feitas. Em sua análise, ele sugeriu à direção da Abras a incorporação de outros focos de ação, como por exemplo, a medição em relação a atendimento e satisfação do cliente. Todas as propostas da Abras já estão sendo alinhadas em reuniões com a equipe do ministério.
Incra e MDA
O presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Carlos Mário Guedes, e o ministro interino do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Laudemir André Müller, também receberam positivamente o novo Plano de Ação ABRAS MAIOR, demonstrando muita confiança em suas proposições. Na reunião, o presidente da Abras, Fernando Yamada, debateu formas de ampliar a parceria da Abras em relação ao Termo de Cooperação Técnica, firmado com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) , incluindo o apoio do setor também à agricultura familiar proveniente de regiões de assentamentos. Uma das propostas do presidente da Abras, que irá ser estudada, inclui projeto piloto em seu estado, o Pará, e no Estado do Tocantins. "Nossa proposta é ajudar a colocar os produtos provenientes da agricultura familiar e de assentamentos rurais em supermercados, especialmente pequenos e médios localizados em regiões próximas. Nosso trabalho é construir junto com o governo esses projetos, dotando as famílias de noções de qualidade de produto e preço, aliada a uma visão do que é o mercado de consumo. Se esses produtores entenderem o que o mercado quer e se prepararem para vender, eles vão conseguir produzir e faturar mais. Nossa proposta é ajudar nesse processo, ampliando assim o combate à desigualdade no País."
O ministro e o presidente do Incra agradeceram a visita do presidente Fernando Yamada, da disponibilidade do apoio apresentado, colhendo melhores informações de Mercado de como poderiam obter melhores sucessos em suas respectivas atuações e na canalização de seus ativos e, que a Abras poderia contar com o apoio Político tanto do MDS como do MDA em suas proposições.
Banco Central
Na reunião o presidente do Banco Central do Brasil, Alexandre Tombini, manifestou a preocupação com a elevação de preços dos produtos "in natura", especialmente os hortifrútis, que vêm pressionando a inflação, enquanto a Abras apresentou seu Plano ABRAS MAIOR com a proposta de elevação de emprego e renda, aliada a uma sistemática de desoneração, que inclui, por exemplo, meios de pagamentos, como cartões de crédito e débito e voucher.
O foco da proposta, que conta com o apoio da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados (Abad), na reunião representada pelo seu presidente, José do Egito Frota Lopes Filho, foram os cartões de crédito e débito, além dos tickets alimentação e refeição (conhecidos como voucher).O presidente Tombini acolheu a proposta e informou que irá convidar oficialmente a Abras a compor um Grupo de Trabalho já existente no Banco Central sobre estes temas.
Entenda a proposta da entidade:
A proposta da Abras é diminuir o prazo médio de reembolso em relação ao cartão de crédito, bem como as taxas cobradas pelas administradoras; em relação ao cartão de débito, a Abras solicita a cobrança de uma taxa fixa (e não alíquota sobre o valor da transação). Quanto aos vouchers, a proposta é a normatização tanto do vale-alimentação quanto do vale-refeição considerando-os, de fato, meios de pagamento, sujeitos a fiscalização do Banco Central.
Apoio ao Turismo
Durante a audiência com o presidente do Banco Central, a Abras também colocou a disposição do setor em colaborar com a prestação de serviços aos turistas, com vistas aos grandes eventos futuros como a Copa das Confederações, em 2013; a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas de 2016. Nesse sentido, o setor poderia cooperar desempenhando uma função similar a uma agência de câmbio. Para que isso possa ocorrer, o Banco Central precisa permitir a venda de mercadorias com o recebimento de moeda estrangeira e a troca de moeda nos estabelecimentos que a entidade representa.
O presidente da Abad, José do Egito, e o diretor do Comitê Meios de Pagamento da Abras, João Carlos Devens, participaram com o presidente da Abras, Fernando Yamada, das reuniões no Banco Central e no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
Fonte: Portal Abras