DE BRASÍLIA
O governo está concluindo estudo técnico para alterar a tributação das aplicações de renda fixa, garantindo incentivos fiscais para investimentos prefixados.
A medida faz parte da estratégia de avançar na política de desindexação da economia, buscando acabar no médio prazo com as aplicações corrigidas por índices de curto prazo, como DI e taxa Selic.
Na avaliação do governo, esse tipo de aplicação atrapalha a condução da política monetária.
Os estudos técnicos sugerem que a tributação de Imposto de Renda sobre aplicações de renda fixa caia de 22,5% para 15%.
Há vários cenários, todos buscando estimular aplicações de médio e longo prazos.
Ainda não há uma definição sobre a melhor fórmula, mas o governo pretende implantar as mudanças ainda neste ano.
Em contrapartida, a ideia é desestimular aplicações atreladas à Selic, definindo uma tributação única de 22,5%, independentemente do prazo de resgate.
Hoje, a tributação é progressiva, caindo para até 15% nos investimentos com resgate em dois anos.
A assessoria do Ministério da Fazenda informou que "não há nenhuma decisão do governo de reduzir a alíquota de tributação de renda fixa de 22,5% para 15% independentemente do prazo de resgate"
Fonte: Folha de São Paulo (20.02.2013)