RIO - A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revisou para baixo, de 5,3% para 4,9%, a projeção de aumento no volume de vendas do comércio varejista para 2014. No ano passado, as vendas cresceram 4,3%.
A revisão foi motivada pelo recuo de 0,5% no volume de vendas do varejo restrito (que não inclui carros, autopeças e material de construção) em março em relação a fevereiro, de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Para abril, a expectativa da Confederação é de que o volume de vendas do varejo restrito suba 0,5%, ante março.
Na análise da CNC, apesar da conjuntura favorável ainda observada no mercado de trabalho este ano, a persistência inflacionária e o custo crescente do crédito devem continuar a afetar o varejo. Esses fatores frearam o ritmo de vendas nos primeiros meses de 2014, após um período de recuperação do nível de atividade do setor, observado na segunda metade de 2013.
O segmento de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, deve seguir forte neste ano, ajudando a arrefecer a desaceleração do varejo em 2014.
Por Alessandra Saraiva | Valor
Fonte: Valor Econômico (15.05.2014)