A Abras desde o início deste ano faz parte do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea). A entidade é representada pelo diretor de Relações Institucionais, Alexandre Seabra
Créditos da Foto: Roberto Stuckert Filho/PR | |
No Palácio do Planato, Dilma Rousseff participa da posse dos novos conselheiros do Consea, que será presidido por Maria Emília Pacheco. |
A presidente Dilma Rousseff deu posse à nova gestão do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea). A conselheira Maria Emília Pacheco foi empossada como presidente do conselho para o biênio 2012/2013, sendo a primeira mulher a exercer o cargo.
Durante a cerimônia, a presidente Dilma Rousseff reafirmou o compromisso do seu governo com a erradicação da pobreza extrema no País. Ela lembrou que a “consistente” rede de políticas sociais em construção beneficia hoje mais de 13 milhões de famílias por meio do programa Bolsa Família.
Para Dilma, governo e o Consea ampliaram as fronteiras da igualdade e criaram marcos institucionais para acelerar as políticas em andamento e implementar novas medidas. “A contribuição do Consea será decisiva para que possamos transpor a fronteira do possível e chegar cada vez mais perto do necessário e, sobretudo, do sonhado e desejado. E o necessário e desejado é o que temos feito juntos para acabar com a fome e a miséria no nosso país. Mas sempre é necessário mais, e mais, e mais.”
Na solenidade também foram empossados os conselheiros titulares e suplentes do órgão para o mesmo período. A Abras faz parte do Consea, é representada pelo diretor de Relações Institucionais, Alexandre Seabra, também responsável pelo Escritório Abras de Brasília desde março de 2003.
Sobre a nova conselheira
Maria Emília Lisboa Pacheco é antropóloga, nasceu em Leopoldina (MG) em 30 de maio de 1948. Formou-se em Serviço Social na Faculdade de Serviço Social de Juiz de Fora (MG) e possui mestrado em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Integra a Federação de Órgãos de Assistência Social e Educacional (Fase), o Fórum Brasileiro de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (FBSSAN) e a Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), além de ser conselheira do Consea desde 2004.
Em 1971, quando o País vivia sob o regime militar, chegou a ser presa por 30 dias e sofreu torturas. No final de 1973, integrou a equipe que implantou o Instituto Nacional de Alimentação e Nutrição (Inan) em Minas Gerais e participou do 1º Seminário das Representações Estaduais do instituto, em João Pessoa (PB).
No início de 1974, mesmo na condição de julgada e sem pena a cumprir, foi demitida por razões políticas e ideológicas. É anistiada política desde maio de 2009.
Fonte: Secretaria de Comunicação do Planalto/Blog do Planalto/Portal Abras