Da esq. p/ dir. Marco Aurélio Gomes - Diretor de Relacionamento da GfK, Fernando Yamada - Presidente da ABRAS - Flávio Tayra - Gerente de Economia e Pesquisa da ABRAS e Fábio Gomes - Gerente de Atendimento ao Varejo da Nielsen |
De acordo com o Índice Nacional de Vendas Abras, o setor supermercadista acumula alta em vendas de 0,25% no primeiro bimestre de 2013, em comparação ao mesmo período de 2012.
Já no comparativo mensal, as vendas reais do setor supermercadista em fevereiro de 2013 caíram - 1,33%, em relação a fevereiro de 2012. Em comparação com janeiro deste ano, houve uma queda real de -3,26%. Esses índices já foram deflacionados pelo IPCA do IBGE.
Em valores nominais, o Índice de Vendas da Abras apresentou queda de -2,68% em fevereiro em relação a janeiro de 2013 e alta de 4,95% quando comparada a fevereiro de 2012. O acumulado nominal, no bimestre, chega a 6,54%.
"Nosso indicador mostra que os números continuam positivos para o setor. Na comparação com janeiro passado, a queda é explicada pelo fator sazonal, pois fevereiro conta com um menor número de dias úteis. Em relação a fevereiro de 2012, os resultados do setor naquela época foram excepcionais, com as vendas evoluindo 11,58%, impulsionadas pela expressiva melhora de renda do trabalhador ocorrida naquele período, com o aumento real de 14,1% no salário mínimo. Acreditamos que em março as vendas voltem a apresentar crescimento expressivo", afirma o presidente da Abras, Fernando Yamada.
Abrasmercado apresenta alta de 2,25% em fevereiro
Maiores altas foram puxadas pela farinha de mandioca, tomate, cebola e batata
Em fevereiro, o Abrasmercado, cesta de 35 produtos de largo consumo, pesquisada pela GfK e analisada pelo Departamento de Economia e Pesquisa da Abras, apresentou alta de 2,25%, em relação a janeiro deste ano, passando de R$ 348,90 para R$ 356,75. No acumulado do ano, o Abrasmercado apresentou crescimento de 4,38%.
Os produtos com as maiores altas em fevereiro, na comparação com janeiro, foram farinha de mandioca, com 19, 29%; seguido por tomate, com 16,17%; cebola, com 14,30%; e batata, com 11,82%. As maiores quedas foram registradas no arroz, com -2,42%; creme dental, com -1,74%; óleo de soja, com-1,68%; e leite em pó integral, com -1,62%.
Fonte: Departamento de Economia e Pesquisa da Abras / Redação Portal Abras