Expectativas para as vendas de final de ano são superiores às de 2012.
Frutas especiais importadas deverão apresentar maior crescimento
A Pesquisa de Natal divulgada nesta terça-feira (29) pela Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) revela que o setor supermercadista brasileiro espera um aumento de 14,9% nas vendas dos produtos típicos durante o período de festas de final de ano, em relação ao mesmo período do ano passado. O otimismo do setor para o Natal e Réveillon de 2013 ficou um pouco acima do verificado em 2012, quando a expectativa de crescimento nas vendas foi de 14,4%.
Os supermercadistas brasileiros aumentaram as compras de quase todos os produtos de Natal nacionais em relação ao mesmo período do ano anterior.
Os produtos com grandes expectativas de crescimento de vendas relatadas pelos supermercadistas foram: frutas especiais importadas (17,1%), bebidas natalinas (15,9%); cerveja (15,3%); refrigerante (15,2%), frutas nacionais da época (14,7%); panetone (14,2%) e vinhos nacionais (13,6%).
Em alguns itens a expectativa de vendas, apesar de grande, é menor do que no ano passado. Em panetones, por exemplo, a expectativa de vendas é de 14,2% este ano, contra 16,3% no ano passado, ou seja, -2,1 p.p. (pontos percentuais). Já no caso do item lombo, as encomendas foram reduzidas em - 4,2 p.p., em relação a 2012.
Os produtos importados em geral devem apresentar aumento de 10% neste ano, frente aos 7,1% apresentados na pesquisa passada; já as vendas de vinhos importados, especificamente, deverão crescer 11,3%, contra 12,5% verificado no ano passado.
Dos produtos pesquisados, os que apresentaram maior variação de preços em relação a 2012 foram cerveja (11,9%), pernil (10,7%), frango congelado (10,5%), refrigerantes (10,2%) e frutas especiais importadas (10,1%).
"O supermercadista está confiante em relação às suas vendas de final de ano, prevendo crescimento em todas as categorias típicas do período. O crescimento de encomendas de frutas especiais importadas mostra também que as oscilações cambiais ocorridas em agosto não chegaram a afetar de forma significativa as compras do setor", afirmou o vice-presidente da ABRAS, Marcio Milan.
Fonte: Departamento de Economia e Pesquisa da ABRAS/Redação Portal ABRAS