Redes elevam projeção de venda no ano

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Após um desempenho dos supermercados em outubro acima das expectativas dos empresários, a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) elevou a projeção de crescimento real das vendas em 2013 em relação ao ano passado, de 4,5% para 5%. Segundo o vice-presidente da entidade, Márcio Milan, a alta pode chegar a 5,2%, mesmo índice registrado no acumulado dos dez primeiros meses do ano.

Em outubro, as vendas reais dos supermercados, deflacionadas pelo IPCA, subiram 7,9% ante igual mês de 2012. Na comparação com setembro, a alta foi de 5,2%. Para Milan, o menor índice de desemprego do ano, aliado ao aumento da massa salarial, contribuíram para o avanço do consumo.No primeiro semestre, a associação previa um aumento real de 3,5% nas vendas. Em setembro, a estimativa foi revisada para 4% e, no mês passado, a entidade falava em alta de até 4,5%. A Abras já havia informado que o setor espera alta nominal de 14,9% nas vendas de Natal, em comparação com a mesma data no ano passado. Se a nova previsão para o ano for cumprida, o setor encerrará 2013 com expansão semelhante à de 2012, quando cresceu 5,3%.

Após quatro meses em queda, a Abrasmercado, índice de preço que considera uma cesta de 35 produtos de largo consumo pesquisados pela GfK, subiu 1,7% em relação a setembro, para R$ 358,60. De acordo com Marco Aurélio Lima, diretor de relacionamento da empresa de pesquisa de mercado, a alta já era esperada e representa uma recuperação em relação aos meses anteriores.A tendência, segundo Lima, é que os preços continuem subindo em novembro e dezembro, com a proximidade do Natal, recuando em janeiro. Produtos mais caros, porém, não devem acarretar perda de volume, já que o consumidor terá recebido o décimo terceiro salário. "O varejo se prepara para volumes maiores", afirmou.

A cesta Abrasmercado inclui alimentos, itens de higiene pessoal e limpeza. O primeiro grupo representa mais de dois terços da cesta. Entre setembro e outubro, os produtos com maiores altas foram tomate (24,3%), batata (8,5%), carne dianteiro (4,5%) e carne traseiro (4,1%). A variação da carne é uma consequência da abertura de alguns mercados internacionais para o produto brasileiro. Mas essa categoria não foi a única vilã no período: dos 25 produtos da cesta, 23 registraram alta. Na comparação entre outubro e o mesmo mês do ano passado, a cesta Abrasmercado subiu 7,16%.



Veículo: Valor Econômico


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