O governo mantêm IPI reduzido para carros e móveis até dezembro deste ano na tentativa de aquecer vendas no segundo semestre. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, se reuniu nesta segunda-feira em São Paulo com diferentes setores da economia. Estiveram presentes no encontro representantes da indústria automobilística, varejo, móveis e supermercadista. Mantega avaliou que há sinais de melhora da confiança do consumidor e disse que a diminuição de dias úteis por conta da Copa prejudicou o varejo.
O presidente da Anfavea destacou que a alta carga tributária ainda é um fardo para a indústria automobilística. Luis Moan indicou que a restrição do crédito é um dos fatores que impedem a multiplicação das vendas. O presidente da Riachuelo aponta que o varejo ainda é o grande propulsor da economia. Em entrevista ao repórter Daniel Lian, Flávio Rocha prevê a retomada da confiança do consumidor.
A presidente do Magazine Luiza demonstra preocupação em relação ao acesso ao crédito. Luiza Trajano adianta que esta foi uma das principais reivindicações do empresariado na reunião com o ministro Guido Mantega.
O presidente da Associação Brasileira de Supermercados avalia que o crédito é saudável para a economia do país. Sussumu Honda afirmou que o capital de giro é um mecanismo importante para alavancar as vendas.
O IPI - Imposto Sobre Produto Industrializado - dos carros ficou mantido com alíquotas entre 3% e 25% dependendo da cilindrada. Já os móveis permanecem com 4% enquanto que, para as luminárias, o patamar continua em 12%.
Fonte: Jovem Pan