As vendas do setor supermercadista em valores reais registraram alta de 1,58% em 2016, na comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com o Índice Nacional de Vendas ABRAS, elaborado pelo Departamento de Economia e Pesquisa. Em dezembro, as vendas – deflacionadas pelo IPCA/IBGE, apresentaram alta de 20,89% na comparação com o mês imediatamente anterior e alta de 2,23% em relação ao mesmo mês do ano de 2015. Em valores nominais, as vendas do setor apresentaram alta de 21,26% em relação ao mês anterior e, quando comparadas a dezembro do ano anterior, alta de 8,66%. No acumulado do ano, as vendas cresceram 10,44%.
“O resultado acumulado foi um pouco acima das nossas expectativas finais para 2016, impulsionado principalmente pelas compras de Natal e Réveillon. O ano não foi dos melhores para o setor, mas conseguimos fechar com um número satisfatório. Sabemos que 2017 ainda não será muito fácil, por isso, revisamos nossa previsão de crescimento para 1,3%. Ainda temos 11 meses pela frente e muito trabalho, mas acreditamos que as oportunidades existem, e precisamos manter o otimismo”, destaca o presidente da ABRAS, João Sanzovo Neto.
Abrasmercado
No mês de dezembro, a cesta de produtos Abrasmercado (cesta composta por 35 produtos mais consumidos nos supermercados: alimentos, incluindo cerveja e refrigerante, higiene, beleza e limpeza doméstica), pesquisada pela GfK e analisada pelo Departamento de Economia e Pesquisa da ABRAS, registrou alta de 0,50%, passando de R$ 480,69 para R$ 483,10. Já no acumulado do ano, de janeiro a dezembro, a cesta apresentou alta de 10,03%. As maiores altas de preço no mês de dezembro foram registradas em produtos como: cebola, óleo de soja, farinha de mandioca e ovo. Já as maiores quedas foram nos itens: batata, feijão, queijo mussarela e queijo prato.
Regiões
Em dezembro, a Região Nordeste foi a única que apresentou queda nos preços, -1,44%, chegando a R$ 419,16; o resultado foi impulsionado por Salvador (-3,46%), Maceió (-3,16%) e Fortaleza (-2,86%). A maior alta foi registrada na Região Centro-Oeste (1,30%), que custou em dezembro R$ 461,44, puxada principalmente por Brasília (2,10%) e Goiânia (1,04%).
Fonte: Economia SC