As vendas do setor supermercadista registraram alta de 1,10% de janeiro a novembro, na comparação ao mesmo período de 2016, de acordo com o Índice Nacional de Vendas ABRAS.
Em novembro, as vendas do setor em valores reais - deflacionadas pelo IPCA/IBGE, apresentaram crescimento de 3,58% na comparação com o mês de outubro, e alta de 2,95% em relação ao mesmo mês do ano passado.
Segundo a ABRAS, em valores nominais, as vendas do setor supermercadista apresentam alta de 3,87% em relação ao mês de outubro e, quando comparadas a novembro de 2016, alta de 5,85%. No ano, as vendas cresceram 4,65%.
De acordo com o presidente da ABRAS, João Sanzovo Neto, o resultado acumulado até novembro, reflete um ano positivo, compatível com a recuperação da atividade econômica. "Apesar da retomada lenta do consumo, os brasileiros estão normalizando seus hábitos de compra e voltando a consumir.
A prévia oficial da inflação indica que os preços devem encerrar 2017 com a menor alta acumulada em quase duas décadas, abaixo do piso da meta do governo. O IPCA-Alimentos, inclusive, vem sofrendo deflação durante o ano. A cesta Abrasmercado, tem apresentando queda, no mês de novembro registrou -0,50% em relação a outubro", afirmou Sanzovo.
No mês de novembro, a cesta de produtos *Abrasmercado, pesquisada pela GfK e analisada pelo Departamento de Economia e Pesquisa da ABRAS, registrou queda de 0,50%, passando de R$ 446,77 para R$ 444,54. Já no acumulado dos últimos 12 meses, a cesta apresentou queda de 7,52%.
Os principais itens que compõem a mesa do brasileiro não tiveram um cenário positivo no acumulado do ano, feijão (-37,74%); arroz (-19,15%) e o frango congelado (-11,42%).
As maiores quedas de preço no mês de novembro foram registradas em produtos como: batata, feijão, ovo e farinha de mandioca. Já as maiores altas foram nos itens: pernil, margarina cremosa, frango congelado e arroz.
A Região Norte foi a que registrou maior queda nos preços (-1,50%), em novembro, passando de R$ 496,80 para R$ 489,33. A maior alta foi registrada na Região Nordeste, 0,87%, impactada principalmente por Recife, 1,39%, Maceió, 1,07% e Salvador, 0,60%.
Fonte: Revista SuperVarejo