Para que os estoques voltem ao normal, seriam necessários pelo menos cinco dias de operação de entrega de mercadorias; nesta terça-feira (29), alguns postos de combustíveis começaram a ser reabastecidos, mesmo com a greve
Os estoques de produtos não perecíveis , que tem duração média de 15 dias, já estão pela metade devido à greve dos caminhoneiros e a consequente ausência de entrega de mercadorias, segundo informou a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) nesta terça-feira (29).
Em nota, a associação destaca que, mesmo que a greve da categoria seja encerrada, serão necessários de cinco a 10 dias para que os estoques dos supermercados sejam normalizados.
Com a paralisação, o setor que mais tem sofrido com a falta de abastecimento é o de produtos perecíveis, ou seja, hortifruti, açougue, laticínios e derivados.
Nesta terça-feira (29), a Abras também confirmou que o ministro da Justiça, Toquato Jardim, enviou uma carta solicitando que os supermercados não aumentem os preços dos produtos comercializados nos estabelecimentos, já que seria uma prática abusiva com o consumidor .
Ainda em relação ao abastecimento, na manhã de hoje, alguns caminhões foram vistos na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), o maior centro de distribuição de alimentos do País, localizado na zona oeste da capital paulista.
Fonte: IG