O primeiro participante do Diálogo Unecs com candidatos à Presidência da República, Álvaro Dias, afirmou que, apesar dos avanços no combate a corrupção, “há uma guerra que precisa ser travada contra um modelo de política atual do Brasil”. Segundo o candidato, “os fracassados são os governantes e não o povo”.
O presidente da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados (Abad), Emerson Luiz Destro, foi o primeiro a dirigir perguntas ao candidato. Destro questionou quais seriam as medidas a serem tomadas, nos primeiros cem dias de governo, para controle de despesas e aumento da eficiência do Estado.
Álvaro Dias mencionou que seu plano de governo inclui 19 metas, que englobam reformas como a da Previdência e o corte de despesas para zerar o déficit público. “No primeiro ano, nosso objetivo é corte de 10% em todos os gastos. No segundo ano virá o ajuste fiscal, com orçamento base zero, a partir da análise e justificativa de cada gasto.” Reforçou ainda que, “se a corrupção for eliminada, a redução de gastos será ainda maior.”
Em seguida , Guilherme Afif Domingos, presidente do Sebrae Nacional, dirigiu questionamentos ao candidato sobre os planos de um possível governo do Podemos para a melhoria do ambiente de negócios.
Álvaro Dias afirmou que a meta 16 do plano mencionado aborda a desburocratização dos procedimentos entre particulares e o Estado, com 365 medidas como, por exemplo, a facilitação para obtenção do CNPJ. De acordo com Dias, é imprescindível que seja facilitado o processo formal de abertura de empresas.
João Sanzovo Neto, presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) deu sequência às perguntas e inquiriu quais ações seriam adotadas para que as cidades se tornem lugares melhores para se viver e empreender.
“Execução de obras em parcerias público privadas e a gestão competente por meio de concessões são indispensáveis”, observou Dias. Ele citou o exemplo de obras que são objeto de discussão há anos dentro da sociedade, como a despoluição da baía da Guanabara, na capital fluminense, que “não saem do papel.”
O presidente da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), George Pinheiro, dirigiu a Álvaro Dias suas preocupações quanto à proteção de fronteiras, a fim de evitar-se o mercado ilegal originado com o contrabando.
Para o candidato do Podemos, financiamento, capacitação e politicas de Estado de segurança pública devem priorizar as zonas de fronteira. “As fronteiras estão abertas para o crime. É preciso Investimento em inteligência, a fim de coibir-se os efeitos que essa criminalidade causam”, disse.
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Fonte: Assessoria de Comunicação da Unecs