O destaque da exposição do candidato veio em intervenção do presidente do Sebrae Nacional, Guilherme Afif, que questionou sobre a desburocratização do ambiente de negócios e a importância do crédito para empreendedores. Haddad deu o exemplo do programa posto em prática na cidade de São Paulo, durante sua gestão, que reduziu tempo médio para a abertura de empresas de 120 para sete dias. “Isso vai fazer que o Brasil suba 35 posições no ranking internacional de negócios. Mas se não fizer a reforma tributária, isso não atende o empreendedor”, observou.
Anteriormente, em resposta ao questionamento do Presidente do Conselho Deliberativo da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), Marcos Gabriel Atchabahian, o ex-prefeito de São Paulo destacou que as primeiras medidas de seu governo envolverão a reforma do sistema bancário. “Teremos que mudar a legislação tributária dos bancos. Quanto mais o banco cobrar de spread, mais juros terá que pagar. Quando o banqueiro subir o juro, vai doer no bolso dele, antes de doer no bolso do cliente”, disse.
Sobre a reforma da Previdência, Fernando Haddad, esclareceu que seu partido não se opõe, mas que discorda sobre a abrangência da proposta do atual governo federal. “Podemos fazer uma reforma ponderada com o trabalhador, tal como o ex-presidente Lula fez anteriormente.”
O ex-prefeito da capital paulista também expôs sobre o tema do desenvolvimento das cidades, trazendo exemplos que aplicou em sua gestão como chefe do Executivo municipal. Segundo Haddad, o plano diretor implementado em seu mandato foi premiado pelas Nações Unidas, por ter preconizado a verticalização da cidade, fomentando a ação empresarial às áreas onde o Estado já tinha investido em infraestrutura.
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