Os consumidores estão cada vez mais conectados procuram por informações sobre a origem e a produção daquilo que consomem.
Recursos como a rastreabilidade e a integração entre produção e varejo já permitem o acesso a dados da origem do alimento, a que tipo de insumos foram aplicados em seu cultivo e que certificações atestam sua qualidade e manejo sustentável.
“Rastreabilidade envolve a capacidade de acompanhar, por meio de softwares e números de identificação, o movimento de uma mercadoria pelas fases de produção, transformação e distribuição”.
No comércio de alimentos, a recuperação do histórico de produção ou da localização de um produto se tornou essencial para a gestão da cadeia de abastecimento e mitigação de possíveis crises alimentares.
A rastreabilidade que em alguns países já é prática obrigatória para determinados produtos agropecuários, também podem gerar ganhos ao negócio com o planejamento da distribuição, redução de desperdícios e adição de valor na entrega aos consumidores, seja pela qualidade e maior frescor dos alimentos, pelo preço justo a se pagar no varejo ou pela transparência em toda a cadeia produtiva.
Um exemplo é a carne da marca Friboi. A empresa explica que, pelo celular ou pelo site, todos podem saber a origem da carne que consomem de forma simples, prática, rápida e transparente.
Pelo celular, basta que tirar uma foto do QR Code presente nas embalagens de carne Friboi, Maturatta Friboi, Reserva Friboi, Do Chef Friboi e 1953 Friboi. Pelo site, basta digitar no campo ao lado a data de produção e o número do SIF (Serviço de Inspeção Federal) para saber na mesma hora o nome da fazenda de onde saem os mais variados cortes de carne bovina.
Temos a impressão que a rastreabilidade é aplicada principalmente em segmentos que demandem mais controle produtivo, como por exemplo, o segmento de frigoríficos. Mas esse recurso já está em prática em outros mercados em produtos que fazem parte do nosso dia a dia, como os hortifrutis.
Uma iniciativa que já consolida esse tipo de resultado é o Programa de Rastreabilidade e Monitoramento de alimentos (RAMA), idealizado pela Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS). Atendendo principalmente aos objetivos de garantia de origem e controle de resíduos tóxicos, desde 2011 esse programa já rastreou mais de 4 milhões de toneladas de frutas, legumes e verduras.
Nesse cenário, a embalagem passa a ter um papel fundamental para o posicionamento de marcs que tenham certificação e garantia de origem. Como ferramenta de comunicação, a embalagem pode diferenciar um produto na gôndola, oferecer informações sobre o produtor, o local onde foi produzido e também apresentar selos de certificações que o produtor possua.
Além disso, os códigos de barra como o QR Code, que podem ser escaneados por telefones, é um excelente recurso para apontar para o site da empresa produtora ou para seu perfil em redes sociais, como Facebook ou Instagram, tornando a experiência de consumo ainda mais completa, conforme exemplificado acima na carne da marca Friboi. Veja abaixo outro exemplo do seu uso:
Exemplo do leite Languiru que utiliza o QR Code na embalagem e convida o consumidor a ler a embalagem e a conhecer ainda mais o leite da Cooperativa Languiru.
Nessa equação de produzir e entregar com qualidade, atendendo a demanda de consumidores conectados e engajados em busca de origem, tecnologias como rastreabilidade podem ajudar a posicionar marcas, disseminar as boas práticas agrícolas e ser uma grande aliada para que o campo converse mais e melhor com o público das cidades.
E você, o que acha da tecnologia no meio agrícola?
Fonte: MilkPoint