Walmart acelera automação do fulfillment e distribuição

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Varejista redesenha infraestrutura tecnológica para dar suporte a um novo modelo de supply chain

 

Uma das prioridades estratégicas do Walmart vem sendo a sua estrutura de distribuição, tanto para as lojas físicas quanto para o e-commerce e o omnichannel. Para isso, a empresa redesenhou sua estrutura tecnológica para dar suporte a um novo modelo de supply chain.

 

Em 2021, o Walmart teve um aumento de 170% no número de pedidos digitais atendidos por suas lojas, o que levou a empresa a ampliar seus fulfillment centers automatizados, acelerar o uso de machine learning para estocar melhor os produtos e iniciar testes com robôs de delivery. Por trás de tudo isso, a varejista construiu uma arquitetura de TI para dar suporte ao seu ecossistema de entregas de última milha, construída ao redor de seu marketplace.

 

No ano passado, o Walmart ampliou a capacidade de entrega de suas lojas físicas em 20% e pretende aumentar em mais 35% em 2022. Para a empresa, os pontos de venda são uma imensa vantagem competitiva na oferta de serviços como entrega expressa para os clientes (as lojas estão a no máximo 10 milhas de distância de 90% dos americanos). Nesse processo, a empresa tem desenvolvido o que chama de Market Fulfillment Centers, ou armazéns modulares construídos dentro ou ao lado das lojas físicas para armazenar milhares de itens, incluindo alimentos frescos.

 

Nos Market Fulfillment Centers, robôs fazem a seleção dos itens a serem enviados para os clientes e levam para uma estação onde os pedidos são embalados. Para a empresa, esse modelo traz mais eficiência do que manter colaboradores percorrendo as prateleiras das lojas físicas para separar manualmente os pedidos.

 

“Nossa plataforma está sendo uma revolução”, afirma Srini Venkatesan, VP Executivo da divisão Walmart Global Tech. Segundo ele, os diversos pontos de delivery (mais de 4700 lojas físicas nos EUA, mais os Centros de Distribuição) têm se comunicado uns com os outros para diminuir os ciclos de reposição de produtos, gerar insights em tempo real sobre os estoques e reagir rapidamente à demanda dos consumidores. “Queremos oferecer uma experiência de compra unificada e incrível para os clientes, e a tecnologia tem um papel chave nisso”, acrescenta.

 

Redação SuperHiper


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