Pão de Açúcar deve registrar alta de 9%na receita do quarto trimestre

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Estimativa de analistas do HSBC é de um faturamento de R$ 14,5 bilhões. Balanço será apresentado hoje


A expectativa dos analistas de que o Grupo Pão de Açúcar (GPA) irá surpreender ainda mais neste ano faz com que suas ações sejam as preferidas do setor de consumo. Desta maneira, a divulgação dos resultados do quarto trimestre e de 2012, marcada para hoje, após o fechamento dos mercados, é a mais animadora possível.

A estimativa dos analistas do HSBC é de receita líquida de R$ 14,5 bilhões no quarto trimestre de 2012, alta de 9% em relação ao mesmo período do ano anterior. No consolidado de 2012, a projeção é de R$ 50,9 bilhões e para este ano, de R$ 56,4 bilhões. “O foco no crescimento orgânico do segmento de produtos alimentícios deve impulsionar o aumento da receita e a expansão da margem a partir de 2013”, apontam Francisco Chevez e Manisha Chaudhry, do HSBC. “Nossa pesquisa com 2 mil consumidores no Brasil indica que a parte alimentar do Grupo Pão de Açúcar tem uma grande oportunidade para acelerar o crescimento de sua participação de mercado”, destaca Richard Cathcart, analista do Banco Espírito Santo, em relatório.

Já Tobias Stingelin, Ronaldo Kasinsky e Bruno Taveira, analistas do Santander, apostam no crescimento rápido e na liquidez mais elevada das ações para o bom desempenho da empresa no ano de 2012. A melhora no segmento de produtos alimentícios é vista como sustentável e refletida pelo controle das despesas com vendas, gerais e administrativas sob a gestão do acionista controlador, o Casino, apesar da pressão observada sobre a margem bruta, devido ao crescimento mais rápido do Assaí.

No entanto, todos os mecanismos de impulsos podem ser pressionados. Entre os riscos, estão o possível aumento da taxa básica de juros, despesas operacionais devido a elevação nos salários e atraso no programa de expansão de 2013.

A equipe do Santander vê também a desaceleração da economia brasileira, a deterioração no conflito entre os acionistas, risco de crédito por meio da Viavarejo e uma possível fusão mal sucedida entre as sinergias da Viavarejo, como preocupantes.

Em relação à Viavarejo, segmento de utilidades domésticas, a oportunidade de redução de custos é alta, elevando o potencial de gerar ganhos no mercado. “Segundo nossa expectativa, esta tendência irá prosseguir e deve se acelerar ainda mais assim que o Cade aprovar a fusão Casas Bahia/Ponto Frio, fazendo com que a margem Ebitda aumente para 6,3% em 2013”, apontam os analistas.


Veículo: Brasil Econômico


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