Somente para este ano, rede estima faturamento 26% maior na comparação com 2012 ou R$ 1,5 bilhão.
Os supermercados Bahamas, com sede em Juiz de Fora, na Zona da Mata, têm metas ambiciosas de crescimento. Somente para este ano, a rede estima faturamento 26% maior na comparação com 2012, que deve ficar próximo do R$ 1,5 bilhão. A fim de concretizar a meta, os empresários não poupam esforços e vão investir R$ 57 milhões em lojas e centro de distribuição (CD), previstos para serem inaugurados ainda em 2013. Uma das operações será inaugurada em Leopoldina, na Zona da Mata, e três em Uberlândia, no Triângulo Mineiro.
Cada uma das lojas da rede em Uberlândia tem perfil distinto. Além da tradicional, uma terá o perfil Bahamas Mix, voltada para atender aos pequenos comerciantes, e outra será do tipo Empório Bahamas, com foco em um público mais exigente. Nela, será possível encontrar grande variedade de frios, bebidas e conservas. Além disso, será construído um centro de distribuição (CD), capaz de atender a outras cidades próximas.
As inversões em Uberlândia somam R$ 50 milhões e devem gerar 500 empregos diretos. "Reconhecemos que Uberlândia já é uma cidade abastecida, mas detectamos que ainda há uma carência que vamos tentar suprir", frisa o gerente de marketing da rede, Nelson Junior.
Na loja padrão de Leopoldina devem ser investidos R$ 7 milhões e a previsão é de que sejam admitidos 120 colaboradores para diferentes postos. O gerente de marketing anuncia que o próximo município a receber um supermercado Bahamas será Muriaé, vizinho a Leopoldina, também na Zona da Mata. O projeto está prestes a ser concluído. Além disso, até 2015, a expectativa é aumentar a participação nas regiões Sul e Leste do Estado.
Projeto - O avanço dos negócios do Bahamas, segundo Junior, foi batizado de "30 anos em três". Ou seja, a expectativa da rede é crescer, no próximo triênio, percentual semelhante ao que foi conquistado em 28 anos de história. Até 2015, 22 lojas devem iniciar as atividades, incremento significativo em relação às 28 hoje em funcionamento.
Outro objetivo a ser alcançado é atingir, até lá, faturamento de R$ 2 bilhões e assim ficar entre as 10 maiores redes supermercadistas do país. Os planos do Bahamas estão embasados em um estudo de possibilidades, que indica quais as cidades do Estado com maior potencial para receber os recursos. O estudo foi capaz de detalhar características desses municípios, como o nível dos concorrentes, tíquete médio gasto pelos consumidores e a disponibilidade de mão de obra. "Às vezes pensamos que apenas as cidades de médio porte, com no mínimo 100 mil habitantes, estão aptas a receber um supermercado como o Bahamas e excluímos outras boas opções", diz.
Junior salienta também o forte apelo da marca Bahamas junto à comunidade, uma vez que ela é constantemente associada a projetos de áreas como educação, cultura e artes, o que também ajuda a impulsionar a expansão. Também ajuda a sustentar a expansão o menor preço conquistado junto ao fornecedor e a facilidade de logística, beneficiada pelo CD inaugurado em Juiz de Fora em fevereiro, que ampliou a capacidade de armazenamento de produtos.
A fim de driblar a carência de trabalhadores especializados, uma das maiores dificuldades do setor atualmente, o Bahamas pretende qualificar o pessoal a ser contratado e também aquele que já atua nas lojas. "Vamos fazer uma pesquisa de clima para aumentar o rendimento da equipe. Além disso, os cursos e treinamentos serão constantes. São várias frentes que estão sendo preparadas para que esse sonho de 2015 possa se tornar realidade", conclui.
A rede tem sede em Juiz de Fora. São 28 lojas - sendo 26 de varejo e duas de atacarejo. A maior parte, 19, está em Juiz de Fora. As demais se dividem em outras cidades da Zona da Mata e Campo das Vertentes. O Bahamas ocupa a quarta posição no ranking mineiro de supermercados e é a primeira rede do interior do Estado. Ao todo, ela é responsável por 4.600 postos de trabalho diretos e outras centenas de indiretos.
Veículo: Diário do Comércio - MG