O faturamento dos atacadistas e distribuidores de produtos industrializados deve saltar este ano de 1,5% a 2%, ante ao recuo de 1,89% em 2014
A Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (Abad), afirmou que para 2015, as empresas do segmento esperam crescimento de 1,5% a 2%, devido principalmente à alta nas vendas do chamado varejo de vizinhança, ou de proximidade. A entidade informou também que como a taxa de desemprego não está elevada no País - conseguiu fechar o ano de 2014 em 4,8% -, o poder de compra dos consumidores para os itens de mercearia não deverão ser afetados ao longo deste ano.
"O segmento de consumo de mercearia - atacado e varejo - funciona de maneira diferente, já que os produtos tem uma necessidade de abastecimento básica, ou seja, precisam ser mensalmente repostos pelo consumidor. O que nós percebemos é que a manutenção do consumo irá permitir esse crescimento." afirmou ao DCI o vice-presidente da Abad, Leonardo Miguel Severini.
Projeções
Ainda segundo o executivo, a compra de alimentos é algo fundamental. "Mesmo que um funcionário deixe de almoçar em um determinado restaurante para economizar, ele terá de se alimentar de alguma maneira, não é mesmo? Logo terá de recorrer a algum mercado, ou até a um restaurante mais barato", disse Severini.
Conforme pesquisa da Abad, em dezembro de 2014 o segmento atacadista e distribuidor registrou crescimento de 11,35% em relação a novembro. O resultado foi impulsionado pelas vendas do Natal e Réveillon, mas não ajudou a reverter a queda de 6,68% ante o mesmo mês de 2013. A alta em comparação aos dois meses já era esperada, pois o crescimento é maior neste mês.
Veículo: DCI