Maior grupo supermercadista do mundo, a rede norte-americana Walmart divulgou ontem lucro trimestral mais fraco do que o esperado. Desta maneira, a companhia diminuiu sua previsão anual.
O grupo citou custos mais altos da adição de horas de trabalho como também de margens menores em sua unidade de negócios farmacêuticos nos Estados Unidos para justificar a decisão. Afinal, o lucro líquido atribuível à companhia caiu para US$ 3,48 bilhões, ou US$ 1,08 por ação, no segundo trimestre encerrado em 31 de julho, dos US$ 3,92 bilhões, ou US$ 1,21 por ação, um ano antes. Analistas, na média, esperavam US$ 1,12 por ação, de acordo com a Thomson Reuters I/B/E/S.
A companhia também reduziu sua previsão para o ano terminado em janeiro, para entre US$ 4,40 a US$ 4,70 por ação de sua última previsão em fevereiro de US$ 4,70 a US$ 5,05. A média era de US$ 4,77 por ação.
Em fevereiro, o Walmart sinalizou que iria gastar US$ 1 bilhão para elevar o salário de seus funcionários e para treinamento, o que irá pesar sobre os ganhos este ano. A companhia também alertou que maiores gastos para impulsionar a infraestrutura de seu comércio eletrônico enquanto busca diminuir a diferença em relação à Amazon.com, que recentemente passou a varejista do Arkansas em valor de mercado.
Custos altos
Mas nesta terça-feira, após a divulgação dos resultados, o Walmart disse que os custos se elevaram com o aumento do expediente de seus funcionários para além do planejado em fevereiro, na medida em que tenta melhorar seu atendimento ao cliente com filas mais rápidas e prateleiras mais bem abastecidas, o que foi achatando os lucros mais do que o previsto.
Veículo: Jornal DCI