Apesar das grandes variações ao longo dos primeiros meses do ano, a ruptura, indicador que mede a falta de produtos nos supermercados, fechou o primeiro semestre do ano com tendência de queda, de acordo com dados NeoGrid/Nielsen.
O índice, que em janeiro foi de 11,68%, se estabilizou nos meses de junho, julho e agosto, mantendo-se em cerca de 10%. O vice-presidente da NeoGrid, Robson Munhoz, explica que a crise continua a influenciar os altos e baixos da ruptura em 2017. "Diante da crise, o varejo realizou promoções variadas, sem previsões assertivas; os embates comerciais nas negociações com fornecedores ficaram mais acirrados e demorados, o que gerou a falta de determinados produtos por períodos consideráveis; e alguns varejos aumentaram o volume de compras, na tentativa de melhorar o indicador", detalha Munhoz.
Sobre a possibilidade de o indicador cair mais, Munhoz alerta: "Vemos uma tendência de queda na ruptura até agora. Porém, com a tentativa das empresas de se adequarem ao momento econômico, a ruptura pode variar, por vezes, como montanha russa."
Fonte: DCI São Paulo