Os supermercadistas estão ansiosos para receber os torcedores brasileiros que vão assistir aos jogos da Copa do Mundo. Para garantir as vendas, eles apostam em promoções e decoração atrativa para se descolar da concorrência.
No Walmart, por exemplo, o incremento nas vendas deve ser em torno de 25% nas cervejas e 15% na pipoca, alta que se sustenta também no peso das festas juninas na decisão e compra.
De acordo com a empresa, para alimentos, a negociação com os fornecedores começou em fevereiro deste ano e, no caso de cervejas, em dezembro do ano passado, considerando lançamentos da indústria que podem ser encontrados nos hipermercados e supermercados do Walmart.
“São embalagens de 18 unidades a preços agressivos, garrafas e latinhas com novos sabores e long necks com tampa pull off, ou seja, que conseguem ser abertas sem necessidade de nenhum utensílio”, comenta a varejista.
Quem também tem boas expectativas com o período do Mundial na Rússia é a rede Bretas. A estimativa da varejista é incrementar em 15% as vendas durante o período dos jogos. As carnes bovinas são as que têm a melhor saída, representam 48% das vendas, seguido das aves (32%) e dos cortes suínos (20%).
“As carnes bovinas mais comercializadas são cupim, contrafilé, alcatra, picanha fatiada, fraldinha, picanha inteira, maminha, costela e capa de filé”, descreve a empresa, ressaltando ainda que acompanhamentos, como pão de alho e linguiças variadas, também apresentaram boas vendas.
Quando o recorte é apenas de cervejas, a estimativa de incremento é ainda maior: 20%. O destaque fica por conta das cervejas em lata (80%) além de alta de 10% nas vendas de long necks e nas garrafas.
“As cervejas especiais também conquistaram seu espaço no paladar do torcedor. Para estes dia de Copa do Mundo, é esperado a elevação de 40% nas vendas em comparação com junho do ano passado. A marca Colorado é a mais procurada”, comenta a rede.
Segundo estimativa da Associação Paulista de Supemercados (Apas) a projeção é de um crescimento médio de 3,5% nas vendas neste mês, ante ao mesmo período do ano passado. “Graças ao cenário econômico um pouco melhor neste ano, esperamos que isso se reflita na comercialização dos produtos tradicionais”, explicou, em nota, o economista da Apas Thiago Berka.
Fonte: DCI