Os consumidores do Sul de Minas têm acompanhado o crescimento dos chamados atacarejos em cidades da região. Com o setor aquecido, a Associação Mineira de Supermercados estima que o setor gere mais de 7 mil postos de trabalho em 2019 em todo o estado.
Para quem precisa de emprego, a opção é tentar vagas nas unidades que abriram recentemente na região. É o caso do auxiliar de operações Luiz Paulo Vieira, que foi contratado após cinco meses desempregado.
"É uma coisa meio torturante, porque você não tem certeza de nada, você fica parado em casa, você não consegue ajudar sua família, você não consegue ajudar sua família, pagar suas contas, então é uma parte muito difícil pra gente, especialmente para quem é jovem, quem quer crescer, fazer carreira", disse o auxiliar de operações Luiz Paulo Vieira.
De olho no mercado, as grandes redes de Minas Gerais anunciaram recentemente a manutenção ou ampliação de investimentos na abertura ou reforma de lojas para 2019. Uma das redes, no Sul de Minas, abriu o primeiro atacarejo em Varginha há cinco anos. Hoje, a unidade recebe de 1,5 mil a dois mil clientes por dia, com crescimento mensal de público de 5%.
Depois, vieram as unidades de Passos e Itajubá. "A gente está sendo muito bem visitado pelos clientes, pelos fornecedores, pelo próprio transformador, que é o dono de restaurante, lanchonete, pizzaria, bar, está tendo um retorno muito grande", disse o gerente Vitor Marques Correa.
Outra loja abriu em Varginha nesta semana. A previsão é que uma nova unidade seja inaugurada ainda em 2019.
"Há aproximadamente 5 anos, nós tivemos a grata satisfação de chegar em Alfenas e aqui é caminho de Alfenas e depois posteriormente Pouso Alegre, Três Corações, Lavras, não necessariamente nesta ordem, mas aqui por ser caminho percebemos que aqui é polo, cidade-polo, está muito bem localizada entre essas cidades e é uma região muito promissora e agora temos a oportunidade de estar indo para Poços de Caldas", disse o gerente regional Nei Durães.
A opção de preços mais competitivos atrai pequenos comerciantes que trabalham com produtos variados.
"Para nós comerciantes é muito bom, porque tem a concorrência, então um abaixo o preço e os outros mercados já correram e abaixaram o preço também", disse o comerciante Nadir Miranda.
Fonte: G1 - Sul de Minas