Ao longo dos próximos anos, o Brasil deverá investir cerca de R$ 10 bilhões em 12 cidades, nas obras de construção e reforma de estádios e de expansão da infraestrutura para a Copa Mundial de Futebol de 2014. Será uma oportunidade para adotarmos práticas de sustentabilidade. E a indústria dos plásticos já está colaborando muito nessa direção.
Os exemplos estão nos estádios que abrigam os jogos da Copa na África do Sul. Duráveis, fáceis de limpar e de substituir, as centenas de milhares de cadeiras de todas essas arenas esportivas somadas são de plástico.
As coberturas de estádios como o Soccer City em Johannesburgo - aquele que parece um gigantesco vaso africano - protegem da chuva sem perda da luminosidade, porque também são feitas deste material.
O estádio Green Point, na Cidade do Cabo, construído no formato de um enorme chapéu zulu, tem seu revestimento externo feito com uma tela plástica transparente que permite ótima ventilação da área interna, ao mesmo tempo que oferece uma bela vista do município e da Table Mountain.
De plástico também são as tubulações de água e de esgoto, bem como aquelas que recolhem a água de chuva que cai sobre o estádio e a reutilizam para a irrigação do gramado, num belo exemplo de sustentabilidade.
O material também foi utilizado na confecção dos milhares de placas de sinalização e cartazes com diversas orientações aos torcedores, que estão por toda a parte dentro dos estádios.
Uma das arenas esportivas da África do Sul utiliza grama sintética. Por onde quer que se caminhe, dentro e fora dos estádios, há cestos de lixo feitos com plástico, revestidos de sacos do mesmo material. Ele também recobre as enormes tendas dos patrocinadores nas áreas externas. E do que são feitas as vuvuzelas?!
Além dos atributos como durabilidade, leveza, praticidade e facilidade de limpeza, inerentes ao plástico, o material foi escolhido para todas estas e outras aplicações nos estádios por ser 100% reciclável.
Os plásticos naturalmente estão presentes no futebol, a começar pela polêmica Jabulani, a bola oficial da Copa de 2010, e passam por tudo que se queira imaginar, de uniformes a chuteiras, redes de gol a padiolas, bancos de reservas a telões, etc. Também estão presentes nos adereços criativos exibidos pelas diferentes torcidas, como capacetes, armações de óculos de fantasia, reco-recos, tamborins etc.
Se abstrairmos, será difícil imaginar uma Copa moderna sem plásticos. Substituindo com vantagens os materiais utilizados nos torneios da primeira metade do século 20, os plásticos consolidaram-se no mundo dos esportes da mesma forma como nos demais aspectos da vida moderna.
Graças à resistência e à durabilidade do material, o que é feito com plástico pode ser reutilizado inúmeras vezes. E quando isso não é mais possível, pode ser reciclado, transformando-se em novos produtos, como as vuvuzelas.
O que se faz necessário hoje na África do Sul e também será imprescindível no Brasil em 2014 é conscientizar o torcedor a, terminada a Copa, separar os plásticos dos demais resíduos e encaminhá-los à reciclagem por meio da coleta seletiva. Atenção: produtos como sacolas plásticas resistentes ainda poderão ser reutilizados inúmeras vezes.
A mesma resistência e durabilidade dos plásticos foi responsável pela eleição deste material em inúmeras outras aplicações, nas obras preparatórias para adaptar um país a receber eventos mundiais como a Copa ou as Olimpíadas. Ele está presente nas tubulações dos estádios, no revestimento dos modernos trens urbanos e metrôs com ou sem condutores, na cobertura das paradas desses veículos, em painéis nas obras de reforma dos aeroportos, e assim por diante. E foi de plástico o troféu entregue na corrida de Fórmula 1 no Brasil.
O uso responsável dos plásticos na Copa e em todos estes eventos é um dos melhores exemplos de sustentabilidade que podem ser dados nos tempos modernos. Por essa razão, a indústria do plástico já pensa em lançar uma outra Copa paralela em 2014: "A Copa do Mundo da Reciclagem dos Plásticos".
Veículo: DCI