Dispositivo identifica se o lixo pode ser reciclável

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Apesar de a sustentabilidade e reciclagem serem assuntos em alta, muitas vezes não é óbvio o processo de fabricação de uma embalagem, dificultando o seu descarte. Pensando nisso, a Cohda, uma empresa de design sediada no Reino Unido, está testando uma solução inovadora: um dispositivo simples capaz de apontar automaticamente sua reciclagem.

 

Chamado de RID (Recycling Identification Device), o dispositivo utiliza tecnologia de espectrometria de infravermelho, que transmite uma luz, identificando os materiais de sua composição.

 

“Estamos nos referindo a ele como uma ‘impressão digital’, para que, à medida que o banco de dados dessas identidades se desenvolva, os materiais sejam reconhecidos independentemente”, analisa Jack Hands, designer da Cohda, onde a equipe projetou e testou um protótipo do dispositivo.

 

Como o aparelho funciona?

 

A análise do lixo é feita de uma maneira rápida e prática. Quando alguém segura o dispositivo em um recipiente de plástico, por exemplo, o mesmo acende ou vibra para indicar se o material é reciclável ou não. Como os materiais absorvem diferentes comprimentos de onda da luz, é possível identificá-los através da tecnologia.

 

A ideia dos designers é que aparelhos sejam entregues para a população juntamente com um cartão RFID atualizável, que ficará pendurado nas lixeiras com dados sobre o que é localmente reciclável. Todo o sistema é de baixo custo e não há necessidade de conexão à Internet para utilizá-lo.

 

O dispositivo é apenas um conceito, mas a empresa espera trabalhar com o governo para ajudar a fazê-lo. Eles também querem que as pessoas pensem sobre o problema e prezem por questões mais sustentáveis no mundo.

 

“Nossa principal prioridade para o projeto, além de compartilhá-lo, é destacar uma questão atual e mostrar como assumir uma responsabilidade pessoal por nosso próprio lixo. É uma prioridade na mudança da mentalidade atual”, diz ele.

 

Para a empresa, o RID pode ser útil para incentivar a reciclagem em novas regiões. “Mesmo sabendo que o plástico é reaproveitável, não é o suficiente, os materiais que podem ser reciclados variam de região para região, de acordo com as capacidades dos centros de reciclagem locais”, finaliza Hands.

 

Fonte: Consumidor Moderno

 

 


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