Petrópolis aposta em destilados e diversifica atuação no mercado

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O Grupo Petrópolis ,terceira maior cervejaria do País, passa atuar no segmento de bebidas destiladas. De acordo com o gerente de Marketing da companhia, Douglas Costa, a bebida escolhida foi a vodca, com produção terceirizada em parceria com uma empresa no interior paulista especializada em álcool para cereais, será complementar aos negócios do grupo. "O lançamento faz parte da estratégia da empresa, iniciada em 2007 para desenvolvimento de novos projetos de maior valor agregado", diz o executivo.

 

A vodca, que leva a marca Blue Spirit, será vendida em garrafa de um litro, com custo médio de R$ 55 a R$ 70, e pretende concorrer com a sueca Absolut, que detém 70% do mercado de vodcas premium no Brasil, sexto colocado no consumo mundial de destilados. A empresa lança também a versão da bebida com limão (Ice), em lata de 269ml. Segundo Costa, a versão Ice em latas de alumínio, se deu em um primeiro momento para aproveitar a linha de fabricação já adequada do energético TNT, em Teresópolis (SP). "Dentro de dois a três meses, já estaremos com o produto em long neck", explica ele. A distribuição dos novos produtos será concentrada no eixo Rio/ São Paulo.

 

Para as duas bebidas, a empresa investiu cerca de R$ 2 milhões e concentrará esforços na divulgação e distribuição da bebida. O investimento da companhia em marketing para este ano é de R$ 112 milhões. Estão previstos produção de 15 mil litros de vodca na primeira produção. A detentora das marcas cervejas Itaipava e Crystal almeja que 1,5% do faturamento da companhia seja proveniente do novo segmento, entre vodca, Ice e energético ainda neste primeiro ano de atuação.

 

Costa explica que o reajuste na tabela dos preços de referência para a tributação de cervejas, refrigerantes e água em 17% proposto pelo governo federal, traduz o aquecimento do mercado. "O setor está crescendo. Projetamos alta de 13,6% para 2011", diz Costa. Segundo ele, o ideal seria um reajuste de 6%. Caso seja superior, a empresa crê que terá de absorver parte do impacto de custos e repassar outra ao consumidor. "Também temos como alternativa, aumentar a produção".

 


Veículo: DCI


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