Uma folha usada durante séculos pelos índios guarani das florestas do Paraguai para adoçar bebidas pode ajudar a Coca-Cola Co. e a PepsiCo Inc. a revitalizarem as vendas de refrigerantes, que movimenta US$ 320 bilhões por ano. A Food and Drug Administration (FDA, órgão regulador da venda de medicamentos e alimentos dos EUA) está prestes a se manifestar sobre o uso desse adoçante de zero caloria, derivado da estévia, planta cultivada no Paraguai e na China.
Se o uso for aprovado, poderá permitir que as duas maiores fabricantes de refrigerantes do mundo revertam o declínio, que já dura três anos, nas vendas dos produtos nos EUA, com bebidas contendo esse extrato natural, segundo Mariann Montagne, analista da Thrivent Asset Management, de Minneapolis.
As duas empresas "estão realmente desesperadas por alguma coisa que levante os refrigerantes tipo ‘cola’", disse Montagne, cuja administradora de ativos tem ações das empresas entre os US$ 70 bilhões em papéis sob sua gestão. "Definitivamente, existe essa necessidade e as pessoas vão reagir bem se (as bebidas) tiverem esse adoçante natural."
Veículo: Gazeta Mercantil