O Sistema Coca-Cola, formado pela Coca-Cola Brasil e 16 fabricantes autorizados, avançou 5% no volume de vendas em 2012, para 11,3 bilhões de litros vendidos. A operação brasileira informou o resultado após a divulgação, ontem, do balanço global da companhia, que coloca a América Latina como a região de melhor desempenho no quatro trimestre de 2012.
" Esse é nosso nono ano de crescimento consecutivo no Brasil. Confiamos que o país continuará com um bom ambiente de negócios e que esse crescimento se repetirá nos próximos anos, mantendo nossa previsão de investimentos significativos no país", comentou Xiemar Zarazúa, presidente da Coca-Cola Brasil, em comunicado.
A fabricante de bebidas não alcoólicas, que conta com uma linha de mais de 150 produtos e emprega 60 mil funcionários no Brasil, definiu um plano de investimentos iniciado no ano de 2012 e com conclusão prevista em 2016, de R$ 14,1 bilhões. O valor engloba ações relevantes na Copa do Mundo e nos Jogos Olímpicos, dos quais é patrocinadora oficial.
Globalmente, o lucro líquido da Coca-Cola cresceu 13% no quarto trimestre de 2012, ante o mesmo período do ano anterior, de acordo com o balanço divulgado ontem. O resultado atribuído aos acionistas controladores ficou em US$ 1,87 bilhão, uma alta de 13%. No mesmo período, a receita subiu 4%, para US$ 11,45 bilhões. A expectativa dos analistas era de um lucro ajustado de 44 centavos de dólar por ação sobre uma receita de US$ 11,53 bilhões.
Enfrentando um momento de incerteza econômica na Europa e a redução no consumo de refrigerantes nos Estados Unidos, o melhor desempenho registrado foi na América Latina, onde a empresa faturou US$ 1,27 bilhão, alta de 8%. Na América do Norte, o aumento foi de 6%, para US$ 5,29 bilhões.
As receitas do grupo só não foram maiores devido à performance na Europa. A Coca-Cola registrou 6% menos ganhos com vendas na região, o que significou uma receita operacional líquida de US$ 1,14 bilhão durante o quarto trimestre. Também no Pacífico, as vendas caíram 1%.
Durante o ano de 2012, o lucro líquido da multinacional teve alta de 5%, para US$ 9,02 bilhões, enquanto a receita líquida avançou 3%, para US$ 48,02 bilhões.
Veículo: Valor Econômico