A notícia publicada no DIÁRIO sobre o inquérito aberto pelo Ministério Público Federal (MPF-PA), que apura se a água mineral comercializada no Estado é imprópria ao consumo, é questionada pela Associação Brasileira da Indústria de Águas Minerais (Abinam) e pelo Sindicato Nacional da Indústria de Águas Minerais (Sindinam).
Em nota, as entidades afirmam que o pH (potencial hidrogeniônico) da água mineral não é um parâmetro que define a sua potabilidade, uma vez que águas ácidas ou alcalinas não representam risco à saúde humana. O MPF pediu revisão nos rótulos da água com base em um estudo da Universidade Federal do Pará (UFPA) que afirma que as empresas não respeitam os níveis máximos de acidez recomendados pelo Ministério da Saúde. Mas, segundo a Abinam e o Sindinam, o pH indica apenas a concentração do hidrogênio iônico e não afeta em nada o processo digestivo e as funções fisiológicas e bioquímicas dos consumidores.
As entidades dizem ainda que as leis brasileiras são rigorosas quanto à qualidade da água mineral engarrafada, obrigando as empresas a cumprir os padrões de qualidade exigidos pela legislação nacional, que se baseiam nos parâmetros propostos pelo Codex Alimentarius/Organização Mundial da Saúde.
Veículo: Jornal Diário do Pará
Entidades dizem que água é de qualidade
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