Produtores seguram oferta e preço fica estável

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Exportações seguem enfraquecidas, com embarques totalizando 29,4 mil toneladas em maio .

Após registrar forte declínio em abril, o mercado brasileiro de carne suína encerrou o mês de maio com preços praticamente inalterados. Segundo a analista da consultoria Safras & Mercado Andreia Mariani, o mercado teve um recuperação na primeira quinzena do mês, apresentando alta para as cotações do quilo do suíno vivo, mas na segunda quinzena, os preços permaneceram muito próximos à estabilidade.

"Tal movimento foi decorrente do aumento da demanda no mercado interno e da menor oferta de animais, uma vez que muitos produtores seguraram os animais à espera de melhores remunerações", aponta a analista.

As exportações, por sua vez, seguem enfraquecidas, com embarques totalizando 29,4 mil toneladas. Em relação a igual período do ano passado, as vendas ao mercado externo apresentam queda de 18,9%. O volume de animais abatidos segue maior que igual período do ano passado, com isso, verifica-se uma disponibilidade interna também maior neste momento.

Mariani sinaliza que o setor depende da recuperação das exportações e do ajuste da produção para manter os preços em níveis considerados "saudáveis" ao mercado. "O segundo semestre tende a ser mais favorável ao setor considerando o aumento da demanda que recai neste período", afirma.

A análise de preços de Safras & Mercado indicou que a arroba suína em São Paulo registrou variação mensal de 13,5%, passando de R$ 48,00 para R$ 54,50. No Rio Grande do Sul, o preço na integração ficou estável no mês, a R$ 2,30, assim como no interior, com cotação de R$ 2,45.

Em Santa Catarina, o quilo vivo permaneceu inalterado em relação a abril, cotado a R$ 2,30 na integração. Porém, teve variação positiva de 2,0% no interior, passando de R$ 2,45 para R$ 2,50. No Paraná, o quilo vivo foi vendido a R$ 2,50 no mercado independente, contra R$ 2,49 em abril, apontando alta de 0,4%. Na região Oeste, o quilo recuou de R$ 2,52 para R$ 2,40 em maio, queda de 4,8%.

Em Mato Grosso do Sul, o quilo vivo manteve-se estável, cotado a R$ 2,20 na integração. Em Goiás o quilo vivo passou de R$ 2,85 para R$ 2,90, acréscimo de 1,8% no mês. No interior de Minas Gerais o quilo subiu de R$ 2,80 para R$ 3,00, representando alta de 7,1% em maio.

Em Mato Grosso, o quilo vivo passou de R$ 2,25 para R$ 2,15 na integração, recuo de 4,3% no mês. O preço médio do quilo vivo no Centro-Sul em maio teve acréscimo de apenas 2,0%, passando de R$ 2,47 para R$ 2,52.



Veículo: Diário do Comércio - MG


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